Depois que vi o primeiro trailer então... fiquei de queixo caído. Tanto pela trama parecer mais complexa que os anteriores, quanto pelas cenas de ação (e quem não se apavorou com a cena do avião?). Óbvil que o trailer funcionou muito bem, e só serviu pra atiçar minha ansiedade pra assistir logo.
E foi o que fiz semanas atrás (foi mal o atraso). E posso dizer que nunca saí do cinema tão satisfeito e orgulhoso por ser fã dessa franquia tão competente.
Sinopse: Ethan Hunt descobre que o famoso Sindicato é real, e está tentando destruir o IMF. Mas como combater uma nação secreta, tão treinada e equipada quanto eles mesmos? O agente especial tem que contar com toda a ajuda disponível, incluindo de pessoas não muito confiáveis...
Informações
País: EUA
Gênero: Ação
Direção: Christopher McQuarrie
Produtores: Tom Cruise, J. J. Abrams, David Ellison
Roteiro: Drew Pearce, Will Staples
Elenco: Tom Cruise, Rebecca Ferguson, Simon Pegg, Jeremy Renner, Ving Rhames, Sean Harris, Alec Baldwin
Distribuidora: Paramount Pictures
Duração: 131 minutos
James Bond que me perdoe, mas Ethan Hunt esculacha! |
Análise
Começando pelas cenas de ação, um dos pontos mais fortes do filme. Todas elas são de tirar o fôlego. Nem vou destacar nenhuma, mas, para adiantar, o filme já começa com a tal cena do avião. Sim, e praticamente dizendo "e esse é apenas o começo". E é verdade, a cena do avião é "apenas" mais uma das cenas de tirar o fôlego. Na maioria protagonizadas por Tom "fuckin'" Cruise, que dispensa dublês (e comentários).
E falando no Tom, quero destacar o elenco do filme. Todos impecáveis em seus papéis. Tom Cruise está cada vez mais Ethan Hunt, o encarnando na prática e teoria. É admirável e lindo de ver a dedicação dele com o personagem. Não é pra menos que é meu ator favorito. Ving Rhames, depois do Tom, é o cara mais presente na franquia. Tanto é que quando apareceu no final do Protocolo Fantasma me deu um certo alívio. Algo tipo "ufa, ele continua". Como Luther não é tão destacado, mas cumpre seu papel. E depois de Tom e Rhames, vem o sensacional Simon Pegg. Seu personagem Benji ganha um destaque monstruoso no filme. Sendo desde o alívio cômico, até responsável pelas cenas de mais impacto emocional. Jeremy Renner, que também está se mostrando muito presente na franquia, tem sua importância no enredo, assim como o personagem de Alec Baldwin. Porém, está menos presente nas cenas de ação. E deixando o melhor pro final, vou dar uma atenção especial para Rebecca Ferguson. Que mulher é essa? Caramba... como Ilsa Faust, ela prova não ser apenas um rostinho bonito (ou melhor, lindo), ou até mesmo mais uma "Huntgirl". Ela é uma agente tão boa quanto o próprio Ethan. Linda, sensual e fatal... pra que melhor?! Mas resumindo, todo o elenco fez um excelente trabalho.
O roteiro de M:I - Nação Secreta é mais simples do que eu imaginei. Mas isso não é um ponto negativo, bem longe disso. O filme simplesmente consegue ser surpreendente sem querer parecer algo complexo como no primeiro filme da franquia, dirigido por Brian De Palma, ou algo surreal como no segundo filme, dirigido por John Woo.
Tem todo o mistério por trás de Ilsa Faust, todo o humor de Bengi, drama de situações críticas tanto na ação quanto na emoção, além das grandes reviravoltas. Aliás, o filme reúne de tudo um pouco de todas as quatro produções anteriores. E tudo muito bem realçado, sem deixar devendo em nada para nenhum dos filmes anteriores. E falando nos anteriores, podemos notar pequenas referências relacionadas a eles. Assim como a abertura clássica, em que aparecem as cenas de ação do filme sem medo de estragar surpresas. Mas que nada afeta, pois todas as cenas acabam sempre sendo surpreendentes.
Pra terminar, não sou muito de dar moral para críticas "especializadas". Mas M:I - Nação Secreta conseguiu o incrível feito da unanimidade. Com a direção impecável de Christopher McQuarrie e toda a sua produção, M:I - Nação Secreta provou que a franquia está no seu pico com grande estilo. Esse ano vi poucos filmes de ação que realmente gostei. Até assistir M:I - Nação Secreta, não acreditava que algum filme poderia superar Mad Max e, principalmente, Kingsman. Mas felizmente esta franquia que tanto gosto me provou que minhas expectativas são com total razão, muito mais do que emoção!
Trailer
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