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domingo, 16 de novembro de 2014

Shadows of the Damned

Informações
Nome: Shadows of the Damned
Lançamento: 2011
Desenvolvedora: Grasshopper Manufacture
Distribuidora: Eletronic Arts
Gênero: Tiro / Survival Horror
Plataformas: Xbox 360, Playstation 3


História
O mundo está infestado de demônios. E para combatê-los existem os caçadores de demônios. Entre eles, está o mais temido caçador, o mexicano excêntrico Garcia Hotspur. Um verdadeiro "badass motherfucker" que é do tipo que não se curva perante nada e nem ninguém. Junto de Garcia está sempre o seu fiel amigo chamado Johnson (nome sugestivo para manjadores).
Johnson era um demônio, mas que foi banido do inferno. Ele era um demônio comum, porém não gostava muito da vida que levava e então decidiu fugir. Com isso ele foi banido para sempre do seu antigo lar. Mas não era o que ele queria? Sim. Mas junto disso veio o castigo: ele perdeu o seu corpo, se transformando em uma caveira. E apesar de possuir personalidade e poderes especiais, pois ele pode se tranformar em um poderoso arsenal de armas e até veículos, Johnson foi mal utilizado por muito tempo como um objeto de coleção entre caçadores de demônios. Até que Garcia o ganhou em uma aposta, e passou a ser seu mestre. Desde então eles se tornaram grandes companheiros de aventuras, e com o passar do tempo em melhores amigos.

Amigos para seeeempre!

Tudo estava numa boa com Garcia e Johnson, encerrando mais uma noite fatídica eliminando um poderoso líder militar demoníaco. Porém, antes de morrer, o tal demônio citou o nome de Paula. Mas quem é Paula? Paula é a namorada de Garcia. Se tata de uma bela garota que Garcia encontrou anos atrás dentro de um latão de lixo atrás de um mercado. Apesar de estranho, foi amor à primeira vista. Garcia a levou para casa e a tratou como uma rainha. No começo ela não confiava em Garcia, se negava a dar qualquer tipo de intimidade. Porém, com toda a dedicação de Garcia, ela foi se soltando e acabou se apaixonando também. Apesar do amor existir, Paula tinha desvios de comportamento bem violentos, mas Garcia achava isso "uma gracinha" e não exitava em dar amor para ela. Garcia não faz ideia sobre qual era a vida que Paula levava antes de ele encontrá-la, e na verdade ele nem se interessa em saber, pois ela será o seu único verdadeiro amor para todo o sempre.
Ao retornar para casa, desconfiado do que o demônio havia dito, Garcia descobre que Paula se suicidou com uma forca presa ao ventilador de teto do quarto. E além disso demônios cercam o local. Então Garcia mata todos, até aparecer o líder de todos os demônios: Fleming.

Carne de primeira!

Fleming é o comandante do exército das trevas e líder do submundo. Ele governa a tudo e todos sem dó e nem piedade. Conhecido por ser cruel e terrível demais até mesmo para um demônio, Fleming costuma "brincar" com as almas dos demônios que o desobedecem, e ainda se alimenta daqueles que ousam se voltar contra ele. Fleming revela culpar Garcia pelo assassinato de milhares de demônios do seu exército, e diz que veio para reclamar a alma de Paula, que, por se suicidar por conta própria, agora pertence a ele.
Fleming ainda tenta oferecer um acordo a Garcia para libertar a alma de Paula. Mas para isso Garcia teria que se curvar perante o manda-chuva do mau, assim aceitando sua inferioridade. E, é claro, também deveria entregar sua alma para Fleming. Mas obviamente, Deus perdoa, Garcia não. O maluco não aceita a proposta de Fleming, e tenta impedí-lo de levar Paula embora. Mas sem sucesso, Fleming volta para o submundo levando a alma de Paula junto dele. Não aceitando o fato, Garcia segue Fleming até o inferno, que é o antigo lar de Johnson, que agora se tornará mais que um arsenal, mais que um amigo, mas também seu guia dentro da cidade dos condenados. Cabe a eles chegarem até o local onde Paula está sendo mantida presa, ou seja, no alto do castelo de Fleming.

"Fleming vai te pegar!"

Análise
Esse game me chamou a atenção desde a primeira preview e trailer que vi. Até confesso que quando vi o primeiro vídeo achei que seria um game especificamente de terror tradicional. Até como um Dante's Inferno, só que em versão shooter em terceira pessoa. Mas quando finalmente comprei meu Xbox 360, ele tava em mente para ser um dos primeiros da minha lista. Então o comprei, mas no fim custei a jogar por falta de tempo. Mas agora, nas férias, o joguei por três noites e finalmente consegui zerá-lo.
Vamos lá... iniciei a jogatina e demorei um pouco para me adaptar aos comandos. Aliás, a jogabilidade lembra demais os últimos games da franquia Resident Evil. Deve ser por influência de Shingi Mikami, também do produtor da franquia da Capcom. Porém, são um pouco mais dinâmicos, pois pode-se andar e mirar, assim como atirar. Além dos golpes corporais serem bem mais presentes e podermos correr com mais intensidade. Os gráficos são ótimos. A ambientação é diferente da maioria dos games de survival horror que costumamos ver, pois são bem cartunizados, com cores meio fluorecentes. Aliás, também há capítulos que jogamos uma espécide de mini game em 2D, no qual parece que tudo se tranforma em recortes de papel (a princípio parece tosco, mas adiciona um charme a mais para o game). As expressões faciais dos personagens são ótimas, porém a sincronização das falas não são tão boas. E por falar nas falas, a dublagem é de excelente qualidade, e contribui demais para o carisma dos personagens. Posso dizer o mesmo para os efeitos sonoros e músicas do game, que são simplesmente nota 10. Créditos para Akira Yamaoka, que também produziu trilhas da franquia Silent Hill.

"FUUUUCK YOOOOOU!!!"

A dificuldade do game é até bem elevada (pois me custou uma boa quantidade de paciência e continues). Apesar da AI dos inimigos ser fraca, eles vêm em bastante quantidade, e se movem de forma que dificultam os headshots, que são mais eficientes para matá-los (além de dar um efeito de zoom bem bacana, mostrando detalhes dos miolos se espalhando). Além disso, os inimigos são bem variados. Alguns com um nível de dificuldade bem elevado, pois possuem pontos fracos. Assim como os chefes, que oferecem bastante desafio. Mas não chegam a ser frustrantes, já que as estratégias para destruí-los são bem intuitivas.
Outra coisa interessante são os puzzles do game. Eles são bem constantes desde o começo do game. Não são tão variados, a não ser nos capítulos finais, mas passam a ficar mais complexos, e exigem bastante destreza. Para entender melhor, vou citar um exemplo de puzzles bem recorrentes no game: você está numa boa, e do nada o cenário é tomado por uma escuridão. Dentro dessa escuridão você vai se enfraquecendo, pois a tocha do Johnson perde energia, e logo após a tocha perder força a energia do Garcia começa a ser comprometida, podendo causar até sua morte. Então, temos que achar as cabeças de cabras (que servem como candelabros) em alguma parede e dar um tiro de luz (pois os normais não fazem efeito) para reacender a luz do local tomado pela escuridão. Mas o pior são os inimigos, que na escuridão ficam mais fortes, e a quantidade deles também dificulta bastante. O Arsenal não é tão variado, já que são apenas três armas que são upadas e mudam no decorrer do game. A munição é bem constante pelos cenários, não necessitando de economias sabendo as usar bem estratégicamente. E, além das armas, podemos upar a vida de Garcia, assim como a tocha de Johnson, com as gemas vermelhas encontradas pelo caminho. E as vidas podem ser reabastecidas com saquê, tequila e absinto (pobre fígado), que podem ser encontradas pelos cenários ou compradas nas máquinas de bebidas. Mas podemos achar de tudo mesmo é com o mercador Christopher, que é um demônio "gente boa" que simpatizou com Garcia e se disponibilizou a ser o seu muambeiro do inferno, em troca das gemas brancas (moedas do game).

"Três mandolate por uma gema branca!"

Outro ponto muito bacana no jogo, apesar de que não deve ser levado tão a sério, é a história, que oscila entre o terror cômico e o drama romântico. Fora que me identifiquei muito com as referências da cultura pop no geral (cinema, músicas, etc) presentes no game. Porém são coisas que só manjador macaco velho vai perceber, e provavelmente a gurizada mais nova vai boiar e provavelmente não achará a mínima graça. Vão desde citações ou frases de efeito como as de filmes como Evil Dead e Ghostbusters, ou daquelas paradas de mexicanos naqueles filmes de Robert Rodriguez e Quentim Tarantino. Nem mesmo a Alanis Morissette escapa do falastrão Garcia (que, pela sua jaqueta, deve ser um fã do Joy Division). Enfim, apesar de clichê, não se costuma ver um herói badass mexicano e punk nos games. Não esquecendo também da sensualidade das curvas de Paula, que está quase sempre vestindo lingeries sexys durante a aventura. Isso quando não está nua em determinadas partes do game. E as piadas sexuais também estão bem presentes no game, cheias de trocadilhos obsenos e referências penianas (não pensei numa forma melhor de escrever isso). Entre outras coisas bem machistas, que eu, particularmente, achei o máximo. Tudo isso graças a mente brilhante de Suda 51, também criador das histórias de games como Killer 7 e da franquia No More Heroes.
Enfim, se você gosta de ver bizarrices aterrorizantes, sustos, humor negro, putaria, trilha sonora impecável, e tem uma alma nostálgica... o que está esperando pra jogar Shadows of the Damned?!


Trailers

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Slash


Todo o mundo sabe quem é Slash. Todo o mundo sabe que ele foi guitarrista de uma das maiores bandas de Rock de todos os tempos, o Guns N' Roses. Todo o mundo sabe que depois ele não foi tão bem sucedido com suas outras bandas Slash's Snakepit e Velvet Revolver, mas sempre se manteve na ativa (ao contrário do Guns) com seus outros projetos. Mas hoje vou destacar sua carreira solo, que vem me conquistando a cada álbum lançado.
Slash começou sua carreira solo lançando o álbum auto-intitulado "Slash", em 2010. O álbum é diferente de tudo o que o guitarrista fez em seus tempos de sucesso com o Guns N' Roses. Mistura elementos Pop bem elaborados com um Hard Rock contemporâneo, moderno. O álbum ainda conta com as participações especiais de astros do Rock como Ozzy Osbourne, Lemmy Kilmister, Chris Cornell, Iggy Pop, M. Shadows. Além das surpresas Pop, como Fergie, Adam Levine e Kid Rock. Não esquecendo também de Myles Kennedy, que participou das canções "Back From Cali" e "Starlight". Simultâneamente foi lançada a edição "Deluxe", com algumas músicas extras, também com participações de peso, como Alice Cooper e Cypress Hill.


O entrosamento e boa adaptação das músicas com Myles, tanto do álbum quanto dos sucessos ao longo da carreira do Slash, impulsionaram para que ele acompanhasse o guitarrista em sua primeira tour solo. E a turnê foi um verdadeiro sucesso, tanto que no ano seguinte do lançamento do CD, lançaram o CD/DVD "Made In Stoke".
Depois do sucesso da tour solo de Slash com Myles & Cia, o guitarrista decide solidificar esse projeto formando a banda com Myles Kennedy e The Conspirators. Além de Slash, a banda é formada só por músicos que eu já gostava antes mesmo de ficarem mais famosos. Brent Fiz foi baterista da minha banda favorita, Union (com Bruce Kulick e John Corabi). Todd Kerns, agora baixista, foi vocal da banda Sin City Sinners (a qual tenho uma história bem curiosa). E, é claro, Myles Kennedy, que também é integrante da Alter Bridge, uma de minhas bandas favoritas da atualidade.


Em 2012 lançaram o álbum "Apocalyptic Love", com um Hard Rock moderno, porém sem os elementos Pop do álbum anterior. Destaque para as músicas "You're A Lie", "Bad Rain" e "Anastasia", as quais ganharam vídeo clipes. A tour mundial foi um verdadeiro sucesso. Inclusive elogiada pelos mais fãs (mais chatos) da fase do guitarrista no Guns N' Roses. E assim a banda tem trabalhado desde então, até chegarmos neste ano de 2014, em que foi lançado o álbum "World On Fire". Até agora o destaque ficou por conta do single que leva o nome do título do álbum, que ganhou um vídeo clipe bem explícito para sua digulgação. Mas assim como o álbum anterior, este também está sensacional ao todo, bem Rock'n'Roll.
Slash têm dito muito ultimamente o quanto está satisfeito com seu atual momento. Até meio que engavetando o Velvet Revolver, que há tempos atrás estava à procura de um vocalista novo. Mas pelo que parece Slash segue firme e forte com seu atual projeto. E assim espero que continue, pois é a fase que estou gostando mais (os gunners que me perdoem kkkkk)!


Informações
Origem: EUA
Atividade: 2010-atualmente
Gravadoras: EMI, Universal, Roadrunner, Sony Music, Dik Hayd International
Site oficial: www.slashonline.com

Formação
Slash (guitarra)
Myles Kennedy (vocal)
Todd Kerns (baixo e vocal)
Brent Fitz (bateria)


Discografia
(2010) Slash

(2010) Slash - Deluxe Edition

(2011) Made In Stoke

(2012) Apocalyptic Love

(2014) World On Fire


Beautiful Dangerous (Feat. Fergie)

You're A Lie

Bad Rain

World On Fire