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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

The Panic Channel


Banda de Rock Alternativo formada em 2004 pelos, na época, ex integrantes da Jane's Addiction: Dave Navarro (guitarra), Stephen Perkins (bateria) e Chris Chaney (baixo), junto do ex vocalista do Skycycle e antigo VJ da MTV americana Steve Isaacs (vocal e guitarra).
Em 2006 foi lançado o "ONe", único álbum da banda. E de cara os singles "Teahouse Of The Spirits" e "Why Cry" ganharam destaque com direito a vídeo clipes passando na MTV (motivo de eu conhecer a banda).


Durante a tour do "ONe", Chaney sai da banda por motivos familiares e parasubstituí-lo entra o baixista Siggy Sjursen (Powerman 5000), que a princípio era pra ser um integrante temporário, mas acabou ficando na banda permanentemente.
Depois da tour a banda resolveu dar um tempo, pois Isaacs optou por deixar a banda momentâneamente por razões pessoais. E desde então a banda nunca mais se reuniu, sendo que Navarro e Perkins não chegaram a anunciar um fim definitivo para o The Panic Channel.


Músicas diferenciadas, todas com sonoridades muito particulares, além das letras impactantes, The Panic Channel passou despercebida por muitos. Destaque para Steve Isaacs, que com seu poder vocal consegue fazer desde graves até agudos rasgados. Não esquecendo, é claro, de toda a criatividade e estilo único de Dave Navarro.
The Panic Channel é daquelas bandas que eu ouvia e percebia o potencial. Costumava assistir muito a MTV naquela época, porém me limitava apenas aos clipes que passavam. Nunca pude ter noção do quanto suas músicas ao todo são ótimas. Uma pena eu ter redescobertoa banda apenas anos depois, quando ela já nem estava mais em atividade. Pois, além do álbum ONe, foram lançadas outras músicas soltas que hoje são muito difíceis de se achar.


Informações
Origem: EUA
Atividade: 2004-2007
Gravadora: Capitol Records

Última formação
Dave Navarro (guitarra)
Steve Isaacs (vocal e guitarra)
Stephen Perkins (bateria)
Siggy Sjursen (baixo)


Discografia
(2006) ONe


Teahouse Of The Spirits

Why Cry

Bloody Mary

Ashes

domingo, 14 de setembro de 2014

PW Hall of Fame - Raven

Na semana de aniversário de Scott Levy, estou abrindo o espaço de Wrestling aqui no blog. E nada melhor do que começar homenageando meu wrestler favorito, o incluindo no PW Hall Of Fame do Wagão Online. Estou falando de Raven!


Informações
Nome: Scott Anthony Levy
Nascimento: 08/09/1964
Cidade natal: Filadélfia, Pensilvânia
Altura: 1,85 m
Média de peso: 111 kg
Finisher: Even Flow / Raven Effect (flowing snap DDT)
Treinadores: Larry Sharpe, Charlie Fulton, The Sheik, Jake Roberts
Atividade: 1988-atualmente
Site oficial: www.theraveneffect.com

Relaxando antes da luta

Levy começou no wrestling em circuitos independentes, nos quais adotou diversos gimmicks diferentes. Isso até ser recrutado pela WCW, aonde encarnou o surfista Scotty Flamingo e ganhou destaque vencendo o Light Heavyweight Championship (antigo Cruiserweight Championship) de nada mais, nada menos que Brian Pillman. Além de fazer parte da Diamond Exchange, aliança que fez com Diamond Dallas Page e Vinnie Vegas (Kevin Nash). Rivalizou com Pillman, Brad Armstrong, e Johnny B. Badd. Mas em 1993 Levy saiu da WCW, pois se desentendeu com o booker Bill Watts.
Depois Levy foi para a WWF, mas desta vez para ser o manager burguês chamado Johnny Polo. Seus gerenciados foram Adam Bomb e a grande tag team The Quebecers, a qual conquistou três Tag Team Championships. Polo até chegou a lutar ocasionalmente, rivalizando com Lou Albano. Além de ser comentarista e apresentador da rádio WWF, pois era bem carismático. Mas viu que não teria muitas oportunidades como wrestler e acabou saindo em 1994.

Stevie Richards, Raven, Kimona Wanalaya e Blue Meanie

No ano seguinte, Levy estreou na nova federação ECW. Mas não como seus personagens anteriores, e sim como o obscuro Raven, personagem que encarna até hoje. O personagem é uma referência ao poema "The Raven" de Edgar Allan Poe (inclusive, foi lançado um filme anos atrás). Se trata de um sociopata, deprimido no maior estilo Grunge. Raven fazia promos filosóficas que incluíam muitas alusões literárias, terminando com o seu slogan "Quoth the Raven... Nevermore".
Raven estreou atacando Tommy Dreamer, dizendo ser seu inimigo desde a infância. Até apresentar a bela Beulah McGillicutty (que hoje em dia é esposa de Dreamer na vida real). Beulah tinha sentimentos não correspondidos por Dreamer quando criança, até porque Dreamer caçoava dela por ser gorda. Então Raven, que gostava de Beulah, estava em busca de vingança. No decorrer dessa rivalidade, surgiu a stable "Raven's Nest", na qual incluía Stevie Richards, Blue Meanie, The Pitbulls, Kimona Wanalaya, entre muitos outros grandes nomes como Cactus Jack, Mikey Whipwreck e Luna Vachon.

Os campeões Raven e Stevie

Outra grande rivalidade de Raven foi a com Sandman. Raven fez uma lavagem cerebral em uma criança, filho de Sandman, e o manipulou. Ou seja, jogou o garoto contra o próprio pai. Isso marcou, pois foi quando o cara mais durão da ECW chorou de tristeza em público quando seu filho disse "odeio você, quero ser como Raven". Outro fato marcante nessa rivalidade foi Sandman sendo crucificado por Raven (com a ajuda dos Nests) em uma edição do ECW, ao vivo na TV. Fato responsável pelo impossível: calar o público da ECW. Na verdade isso chocou a todos que viram o ocorrdido, ninguém esperava aquilo porque foi um improviso de Levy, que convenceu Paul Heyman (presidente da ECW) a botar a idéia da crucificação em prática. Dias depois Raven disse que aquilo não foi um insulto a Jesus Cristo, e sim para torturar Sandman. E disse que não tinha que se desculpar.
Na ECW Raven conquistou dois Tag Team Champions, com Stevie Richards, e dois World Heavyweight Champions. Voltando a rivalidade com Dreamer, ela durou cerca de três anos com Raven levando a melhor, até a primeira vitória de Dreamer no PPV Wrestlepalooza, em 1997. Foi quando Raven deixou a ECW, pois a luta tinha como regulamento o "perdedor sai da ECW". E com isso Levy volta para a WCW, mas agora como Raven.

Raven e seu bando na primeira fileira

No mesmo ano, Raven foi visto pela primeira vez sentado na primeira fileira do WCW Monday Nitro, aonde os comentaristas o reconheceram como "campeão de outras organizações". Raven continuou aparecendo com frequencia na primeira fila junto de seus novos lacaios, formando o que viria a ser conhecido como "The Flock". Inicialmente formada por Perry Saturn (braço direito de Raven), Billy Kidman, Lodi, Sick Boy e Riise, The Flock era uma stable na mesma linha do Raven's Nest. Porém com uma temática mais pesada, pois davam a entender que eram viciados em drogas. E Raven era mais abusivo e controlador, o que acabava gerando discórdias constantes.
Mas Raven não estava lutando por não ter um contrato com a WCW. Até que acabou por aceitar um contrato, que estipulava que ele poderia lutar somente quando ele queria e sob suas próprias regras. Ou seja sem regras e com direito a muitas interferências dos membros do Flock. Não satisfeito, Raven tentava recrutar mais wrestlers para o Flock. E assim conseguiu recrutar Scotty Riggs, cegando seu olho direito e o forçando a se juntar ao Flock. Outro que se juntou foi Van Hammer, além de Chris Kanyon (antes conhecido como Mortis). E assim Raven e seu bando aterrorizava os programas da WCW.

Raven e DDP em um de seus embates

Raven também teve uma grande rivalidade com Diamond Dallas Page. Essa rivalidade foi tão intensa que chegou a ir para fora da WCW, causando confrontos até em um programa da MTV. Não esquecendo também do videoclipe da músca "Rising" da banda Stuck Mojo. Isso até a rivalidade finalmente chegar ao fim, quando Raven venceu o US Heavyweight Championship de DDP no PPV Spring Stampede, em 1998.
Mas o reinado durou apenas um dia, pois no Monday Nitro do dia seguinte Bill Goldberg, que estava invicto, venceu Raven, assim tirando o seu reinado. Nisso Raven culpou os Flock e, em especial, Saturn pela sua derrota. Afirmando que não foram efetivos na luta contra Goldberg. Isso levou a uma rivalidade, culminando em uma luta no PPV Fall Brawl, em que Raven perdeu para Saturn, que teve a ajuda de Kidman. E assim The Flock se dissolveu.

Os campeões Raven e Saturn com Kanyon

Sem The Flock, Raven começou uma série de entrevistas deprimentes, e abandonou lutas. Até o PPV Halloween Havoc, em que inicialmente Raven se recusou a lutar contra Chris Jericho pelo Television Championship, mas foi convencido por Kanyon, seu único amigo. Porém, ele perdeu e não foi visto até o ano seguinte. Quando uma série de filmagens surgiram em que Raven foi seguido até sua suposta casa, aonde viveu sua infância. E lá descobriram que ele tinha levado uma vida de classe alta. 
Com o passar do tempo, Raven finalmente voltou aos ringues. Acreditando em si mesmo, decidiu provar que não precisava do Flock. Foi quando desafiou Chris Benoit e Dean Malenko, num combate sozinho contra ambos no PPV Slamboree. No evento, Raven estava levando a pior contra a dupla dos Four Horsemen, até Saturn aparecer e ajudar seu antigo companheiro, e assim venceram a luta. Raven e Saturn continuaram com a tag team, e assim conquistaram o World Tag Team Championship contra Rey Mysterio Jr. e Kidman. Mas Raven se lesionou, então Kanyon o substituiu contra Bam Bam Bigelow e DDP. Mas Kanyon os traiu, fazendo com que perdessem o título.

Raven, Vampiro e Insane Clown Posse

Mais tarde Raven se juntou com Vampiro e a dupla do Insane Clown Posse em uma nova stable chamada "The Dead Pool". Mas Raven nem chegou a participar pra valer. O motivo disso foi uma reunião nos bastidores, que envolveu todos os wrestlers da WCW. Eric Bischoff falou de seus planos, e Levy foi o único a se levantar e sair, pois estava insatisfeito com a direção criativa da WCW, que levava seu personagem a um nível patético (o que aconteceu com muitos outros). 
Com isso, Levy deixou a WCW sendo convidado para ir para a WWF. Mas como condição para sair da WCW, Levy não foi autorizado para se juntar a WWF. Foi cobrada uma cláusula de não concorrência em seu contrato. Mas através de uma brecha no contrato, Levy voltou para a ECW e assinou um contrato de um ano.

Os campeões Raven e Mike Awesome

Ainda em 1999, Raven fez um retorno surpresa na ECW estreando e ganhando o Tag Team Championship dos Dudley Boyz, se unindo a Tommy Dreamer, seu maior rival. Essa tag team relutante reinou como campeões durante vários meses. Até eles perderem o título, foi quando rivalizaram novamente. 
Tempos depois Raven se juntou a Mike Awesome, e juntos ganharam o título de tag team de Tanaka e Dreamer no ano seguinte, apenas para perdê-lo uma semana depois para Justin Credible e Lance Storm no PPV Living Dangerously. Como podemos notar, Raven não estava tendo um bom espaço na ECW, e na verdade nem queria ter. Foi no PPV Cyberslam 2000 que Raven fez sua última aparição. Seu último jogo televisionado foi contra Scotty Anton, em que Raven perdeu. Pouco tempo depois, ele finalmente partiu para a WWF.

Recordista em títulos Hardcore

Levy voltou para a WWF, como Raven, no PPV Unforgiven do mesmo ano, quando interferiu na luta entre Tazz e Jerry Lawler, batendo Lawler com seu DDT. Então começou parceria com Tazz, mas que durou pouco. Ambos acabaram seguindo caminhos separados. Raven foi direcionado para a divisão Hardcore da companhia. Começou derrotando Steve Blackman, conquistando o primeiro Hardcore Championship do recorde de 27 reinados. Porém, a maioria dos reinados de Raven foram de curta duração, pois o título Hardcore não tinha regras de defesa de título. O que o levava a segmentos onde ganhava o título apenas para perdê-lo imediatamente para outro lutador, a qualquer momento. 
Em seus destaques, Raven participou do Wrestlemania X-VII, perdendo o Hardcore Championship para Kane em uma luta Triple Threat que incluiu Big Show. No PPV Backlash, ele fez uma luta Hardcore memorável contra Rhyno. No Royal Rumble 2001, Raven foi o 22º colocado. Não esquecendo também do PPV Invasion, em que Raven representou The Alliance (WCW / ECW) derrotando William Regal.

Será que esse visual influenciou na má fase?

Mas foi em 2002 que Raven começou a ser deixado de lado pela companhia, já que foi feita a extensão para se tornar WWE. Com os maus resultados, Levy decidiu passar algum tempo sendo comentarista para os programas Sunday Night Heat e Excess. E assim Raven ficou por meses, até retomar aos ringues. Mas isso não durou muito tempo, pois ele foi banido do Raw depois de perder para Tommy Dreamer.
Como Raven não estava nos programas Smackdown e Raw, e seu contrato não havia terminado, a solução foi a passar o resto do ano comentando no Sunday Night Heat. Até ser dado o controle criativo para Levy desenvolver uma história relacionada com os sete pecados capitais, inspirada no filme Se7en, com Raven tornando-se uma espécie de "mestre das marionetes" usando o Heat como seu playground. Mas isso durou pouco, pois a WWE optou por abortar o seguimento. Antes de ser liberado da WWE, Raven perdeu uma luta contra Jeff Hardy em uma classificação para o Royal Rumble. Na semana seguinte Raven finalmente foi liberado da WWE em 2003.

Straight Edge X Dorgas Manolo

Dias depois de sair da WWE, Raven estreou no TNA atacando Jeff Jarrett e roubando o seu NWA World Heavyweight Championship. Visívelmente mais bem aproveitado, Raven estava disposto a conquistar o seu "destino", que era conquistar o cinturão, tendo em seu caminho rivalidades com Jarrett, A.J. Styles, Abyss, Rhyno, e outros. Ainda no mesmo ano, Raven apareceu no ROH, rivalizando com CM Punk em uma das feuds mais famosas da companhia. Pois foi baseado em torno do estilo de vida straight-edge de Punk, totalmente o oposto do estilo de vida de Raven com o abuso de drogas e álcool durante o auge da carreira.
No TNA, Raven formou a stable "The Gathering", que contava com CM Punk, Julio Dinero e Alexis Laree. Mas tempos depois os membros se voltaram contra Raven, que também rivalizou com James Mitchell e os Disciples of the New Church, derrotando a todos. Em 2004, Raven se juntou com The Sandman contra seus ex-companheiros de The Gathering. Mas perderam devido à uma interferência de James Mitchell, que se aliou com os Gathering. Raven se uniu também com Terry Funk e Sabu, até finalmente derrotá-los.

Raven e seu "destino" em sua cintura

Até que no ano seguinte Raven finalmente cumpriu o seu "destino", quando conquistou o NWA World Heavyweight Championship no PPV Slammiversary, após tomar o lugar de Jeff Jarrett, que atacou um espectador naquela noite e acabou sendo preso. Raven derrotou A.J. Styles, Abyss, Sean Waltman e Monty Brown em uma King of the Mountain match. E defendeu com sucesso o título nos meses seguintes, contra Abyss no e Rhino. Contra Rhino, novamente fez uma luta memorável.
Tempos depois, Raven perdeu o título para Jarrett, graças a interferência de Chris Harris e James Storm à favor de Jarrett. Depois Raven teve uma rivalidade com Larry Zbyszko, que culminou em um combate no PPV Final Resolution, onde Raven enfrentou Sean Waltman com a condição de que quem perdesse teria que deixar o TNA. E assim Raven perdeu, entrando num hiato. Mas Raven voltou no PPV Lockdown do ano seguinte, e reacendeu sua rivalidade com Zbyszko. Eles iriam acabar sua rivalidade no PPV Victory Road, numa "hair vs. hair", na qual Raven vence. Desde então, ele começou a lutar cada vez menos devido à sua doença da tireóide.


Martyr, Raven e Havok

Por sua limitaçãocausada pela tireóide, Raven criou a stable "Serotonin", formada por Kazarian, Johnny Devine e Matt Bentley, que tinha uma abordagem mais gótica. Independentemente do resultado após as lutas, Raven (como sempre, um líder tão querido) atingia com um kendo seus aliados que lutavam pela stable. E como previsto, era mais do que óbvil que essa stable gerou  desentendimentos entre os membros, em especial Kazarian. E assim foram diversos seguimentos, porém sem tanto sucesso. Até que em 2008 Raven sai do TNA.
No ano seguinte Raven volta para a TNA, novamente fazendo aliança com seu antigo companheiro Stevie Richards, agora conhecido como Dr. Stevie. Além da sexy Daffney, que também fazia parte do trio. E tiveram uma rivalidade considerável com Abyss e Mick Foley. Mas pesar de estar lutando mais, além da tireóide, Raven estava com sua forma física bastante comprometida e estava com diabetes.

Dr. Stevie, Raven e Daffney

Mesmo assim, Raven continuou lutando por mais um tempo, e no maior estilo Hardcore quando a TNA resolveu criar um PPV especial para os ex-ECW chamado Hardcore Justice. Que, além de Raven, incluía Tommy Dreamer, Rob Van Dam, Mick Foley, Stevie Richards, Sabu, Rhino, Al Snow, e outros.
Tempos mais tarde, Raven foi forçado a colocar seu futuro na TNA em jogo numa partida contra Jeff Hardy. Raven perdeu e como resultado foi libertado da TNA. Sua demissão na empresa era legítima, pois sua saúde estava em risco. Raven lutou pela TNA uma última vez contra o campeão da X-Division, A.J. Styles. Raven o derrotou em uma luta que não válida pelo título em sua despedida.

Rivalidade histórica entre Raven e Tommy Dreamer

Raven continua na ativa em federações independentes, tanto em processos criativos quanto dentro dos ringues. Sua carreira foi rica e revolucionária. Raven não era apenas um "King of Hardcore" nos ringues, mas também um entertainer e uma mente brilhante. Como já citou Paul Heyman: "Raven foi um wrestler que eu já havia visto, e que eu jamais verei de novo". Com certeza, um dos wrestlers mais marcantes de sua geração. "Quoth the Raven... Nevermore."


Stuck Mojo - Rising

Smashing Pumpkins - Owata
 

domingo, 7 de setembro de 2014

WinBack - Covert Operations

Informações
Nome: WinBack - Covert Operations
Lançamento: 1999
Desenvolvedora: Omega Force
Distribuidora: Koei
Gênero: Tiro
Plataformas: Nintendo 64, Playstation 2


História
Jean-Luc Cougar
Um grupo terrorista chamado "Crying Lions" assume o controle de um satélite com uma poderosa arma laser. Esse satélite foi usado para atacar uma instalação militar que tem o controle sobre a arma, o chamado sistema GULF. A princípio, o satélite pode acabar com perigosos conflitos regionais sem a destruição de armas nucleares. Porém, ele precisa de quatro horas para recarregar antes de cada explosão. E como acabou caindo em mãos erradas, providêcias tiveram que ser tomadas.
O secretário de Defesa contatou a agência independente, de nome bizarramente sugestivo, S.C.A.T. (Special Covert Action Team). Equipe composta por 10 membros, todos com suas especialidades individuais, que é chamada em casos que exigem discrição e sigilo. E como o caso é de extrema urgência, a ordem dada pelo secretário de Defesa foi: recuperar o GULF antes das quatro horas desde o último disparo do laser.
Você assumirá o papel de Jean-Luc Cougar, um agente especial da S.C.A.T.. A equipe é enviada ao complexo por um helicóptero, que é sabotado no ar, os forçando a saltar, se separando. Todos estão espalhados pelo complexo e você deve encontrá-los e destruir o centro de controle de satélites antes do laser do satélite GULF poder recarregar seu poder de destruição novamente.

Análise
Cecile Carlyle
Eu conheci o game quando tive meu N64, por ouvir falar sobre WinBack misturar elementos de games como Syphon Filter e Metal Gear Solid. Apesar de ser bem aceito pela crítica, foi ignorado por muitos gamers. Acredito que muitas pessoas nem sequer ouviram falar neste game. Muito provavelmente por isso que ele não é reconhecido como o primeiro game de tiro em 3D a usar o "cover system" completo, que é indispensável nos games de tiro em terceira pessoa das gerações atuais (como Gears Of War, Uncharted, etc).
Logo que iniciei a jogatina me deparei com um game interessante de se jogar. Jogabilidade diferenciada, com dificuldade elevada, mas nada frustrante depois de pegar as manhas. A movimentação é muito variada. Em compensação, o arsenal de armas é limitado. Os gráficos são bonitos, com cenários bem elaborados. Câmera rotativa que nos dá bastante liberdade na visualização dos cenários. Os puzzles são bem simples, sem mistério nenhum. A trilha sonora é ótima, apesar de se tornar repetitiva quando a vida está acabando, quando a música aumenta o ritmo e se torna até angustiante. Os efeitos sonoros também são bons, tirando o som dos passos. A IA é avançada por parte dos inimigos, principalmente a dos chefes. Cada chefe requer estratégias de batalha diferentes, o que é bem desafiador. E o multiplayer era bem divertido. Dava para selecionar todos os personagens do game depois de finalizar todas as 31 missões. Cada personagen tem características próprias. A história não é nada complexa, e vai se tornando previsível em certos pontos. Aliás, o game possui dois finais, o bom e o ruim.
Encerrando, Winback é um excelente game que merecia mais reconhecimento na época. Obviamente, estou falando tudo isso me baseado pela época em que joguei o game. Com certeza está entre os TOP do N64!


Observações finais
O game foi relançado para o PS2 em 2001. Apesar dos gráficos serem consideravelmente melhorados, as melhorias na jogabilidade e estrutura geral foram mínimas. O que naquela altura do campeonato já estava meio ultrapassado. Aliás, o game, ao contrário do N64, ganhou dublagens. Mas preferia o game sem as dublagens, porque as que colocaram na versão do PS2 ficaram horríveis (principalmente a da Jean-Luc).
Até tentaram uma sequência chamada Winback 2 - Project Poseidon, mas que foi um verdadeiro fracasso. Apesar da estrutura geral do game ter ficado ótima, o game foi pelo caminho da ação pastelão, com personagens caricatos e uma trilha sonora irritante. Totalmente o oposto do game original. Uma pena!

sábado, 6 de setembro de 2014

Superior

Sinopse: Um desejo mudará o mundo. E ninguém precisa mais desse desejo do que o garoto de 12 anos Simon Pooni.Simon era um menino normal com uma boa vida, até adoecer devido a uma esclerose múltipla. Ele perde a capacidade de andar, fica cego de um olho e algumas vezes mal consegue mover os músculos para falar. Toda noite, Simon reza para que de alguma forma sua doença vá embora. “De alguma forma” é o macaco mágico chamado Ormon, que concede a Simon um desejo. E, assim, o garoto de 12 anos de idade é transformado em uma versão real de Superior, o lendário herói das histórias em quadrinhos e do cinema. Porém, Ormon avisou a Simon que tudo seria explicado em uma semana. Confrontado pela adversidade e pelo peso de uma escolha, o garoto precisará provar para si mesmo que é digno de ser Superior.

Informações
Nome: Superior
Editora: Icon Comics
Roteiro: Mark Millar
Desenhos: Leinil Francis Yu
Tipo de Série: Mini-série
Ano de Lançamento: 2010
Total de Edições: 7


Resenha
Sou suspeito pra falar quando se trata de Mark Millar. Conheço boa parte de suas obras, e gosto muito de todas elas. E não foi diferente com Superior, que até conseguiu superar minhas expectativas.

Mas falando diretamente da HQ, vou começar pela arte. Os desenhos de Leinil Yu, que já trabalhou tanto com a Marvel quanto com a DC, são muito bonitos. Com traços bem marcantes e até um bocado realistas. O roteiro é simplesmente brilhante. Não tem como não se apaixonar pela história de Simon. Apesar do seu visível sofrimento, pelas limitações causadas pela esclerose múltipla, ele tem uma personalidade muito forte, assim como suas atitudes. Isso graças a dedicação e apoio de seus pais, principalmente de sua mãe, que sempre está presente para o que der e vier. Não esquecendo também de seu melhor amigo Chris, que é o único que mantém amizade com Simon desde que ele ficou doente, pois todo o resto desapareceu juntamente com sua capacidade física. E não bastando seus problemas, amigos sumirem de sua vida... ainda sempre existem idiotas que praticam bullyng. No caso de Simon não é diferente.

Quanto ao Superior, é visível a influência de Superman. E para não haver xiliques do tipo "ISSO É UM PLÁGIO DESCARADO DO SUPERMAN", vou deixar claro que o personagem não só foi inspirado no Superman, como também foi feita uma dedicatória no final da história para Christopher Reeve e Richard Donner. Mas voltando para a história: tudo começa com um susto, já que do nada ele se torna o seu super-herói favorito em carne e osso (baseado nas características físicas do ator que interpreta Superior no cinema), e com o pacote completo de poderes e tudo mais. O decorrer da história vai do mais agradável e engraçado com Simon e Chris descobrindo e praticando os poderes, até a tensão extrema. Tanto pelos atos de heroísmo do garoto, que são de uma importância sem tamanho, até as consequências do desejo em si ser proporcionado por Ormon, além do interesse de pessoas que querem tirar proveito de tudo isso. Entre essas pessoas está a voluptuosa repórter Madeline Knox, que acaba se tornando uma das personagens mais importantes na história. Pra resumir, as coisas começam a mudar de proporção, e chegam numa dimensão que é até difícil de imaginar. O que faz você pensar em conclusões antes da hora por diversos motivos.

Os diálogos são bem naturais, convincentes, com direito a palavrões e tudo o que uma boa história sem frescuras tem direito.

Fazia tempo que não lia uma HQ tão maravilhosa. História impecável. E olha que não sou de exagerar, até porque não encaro HQs de uma forma tão intensa. E muito menos sou de abrir minhas emoções para que os outros vejam... mas... eu me emocionei com essa HQ! O que mais posso dizer?! LEIA!!!
Superior foi publicado no Brasil em 2014, num encadernado de 208 páginas produzido pela Panini com todas as 7 edições reunidas. Está muito linda, e já faz parte da minha coleção!

Há notícias de que um filme do Superior está para entrar em produção pela Fox. Mas não caiam nessa de esperar o filme. Quando puder leia a HQ, se não quiser comprar tem disponível para baixar. Vale a pena. Aliás, se rolar uma adaptação, não será o primeiro filme feito das HQs de Mark Millar. Na verdade ele têm intensão de fazer com que suas histórias sejam adaptadas para o cinema. O que nem é uma coisa tão boa. Mas que, no caso de Millar, vem dando certo com "Kick-Ass" e "Wanted". E acredito, torço demais, para que uma adaptação de "Superior" seja fenomenal, digna da obra original.


sexta-feira, 5 de setembro de 2014

As Tartarugas Ninja (2014)

As Tartarugas Ninjas, crias de Peter Laird e Kevin Eastman, sempre foram sinônimo de nostalgia pra mim. Foi simplesmente o primeiro fliperama que joguei na vida, minha primeira bicicleta, meu primeiro game zerado na vida... enfim, preciso dizer mais alguma coisa?

Quando soube da produção de um novo filme, fiquei meio receoso. Já que hoje em dia fazem muitos remakes de franquias antigas, o que geralmente decepciona demais em relação aos clássicos. Aliás, clássicos que, na maioria das vezes, acho que só deveriam ser regravados se a obra original fosse realmente muito antiga. Mas, voltando, apesar do receio, gostei bastante da novidade. Até que saiu o trailer, e percebi que Megan Fox
(que pra mim se trata mais de um rostinho bonito do que talento em si) seria April O'Neil. Mas apesar disso, gostei muito do que vi nos anúncios.

Pois bem, o filme finalmente foi lançado e eu fui conferir na semana de estréia.



Sinopse: Afetados por uma substância radioativa, um grupo de tartarugas cresce anormalmente, ganha força e conhecimento. Vivendo nos esgotos de Manhattan, quatro jovens tartarugas, treinadas na arte de Kung-Fu, Leonardo, Rafael, Michelangelo e Donatello, junto com seu sensei, Mestre Splinter, tem que enfrentar o mal que habita cidade.

Informações
País: EUA
Gênero: Aventura
Direção: Jonathan Liebesman
Produtor: Michael Bay
Roteiro: Josh Appelbaum
Elenco: Megan Fox, Alan Ritchson, Jeremy Howard, Pete Ploszek, Noel Fisher, Will Arnett, Danny Woodburn, William Fichtner, Johnny Knoxville, Tony Shalhoub, Whoopi Goldberg
Distribuidora: Paramount Pictures
Duração: 101 minutos

Duvido alguém não rir com essa cena!

Análise
Como disse na introdução da postagem, tive um certo receio de me decepcionar com o filme. Mas, assim como em "A Morte do Demônio" (outra franquia que sou super fã), fui ao cinema assistir assim que lançou. Mas indo direto ao assunto, o filme é muito bem produzido. Efeitos especiais, trilha sonora, elenco... tudo de primeira. Sim, até a Megan Fox fez um bom trabalho. E o 3D foi um dos mais bacanas que vi até agora.
Mas além de tudo, o filme tem como ponto forte o humor. E é legal destacar que muitos elementos da cultura pop estão presentes nesse fator. O que faz com que as piadas, que são de ótimo gosto, sejam "sacadas" por qualquer um, independete da faixa etária.

As cenas de ação são até bem surpreendentes, pois estão bem impactantes e até mesmo violentas. O que dá ma proporção ideal, deixando longe de ser apenas um filme bobinho.

Mas nem tudo no filme me agradou. Pode parecer chato para muitos, e às vezes até pra mim, mas eu sou daqueles fãs detalhistas que se encomodam com a fidelidade das adaptações. Ok, nem tudo pode ser 100% fiel, senão qual seria a graça de se produzir uma adaptação em que os produtores não tenham um mínimo de criatividade? Mas, já citando, a única coisa que me encomodou um bocado é sobre a origem das Tartarugas e Mestre Splinter. Nem vou dizer que foi totalmente ruim. Mas acho que poderiam ter mantido a história original, para ser mais aceitável, ao meu ver. E infelizmente isso não pesa só pra mim.

Encerrando a crítica, gostei bastante do filme. Muito divertido e enche os olhos para os amantes de ação. Principalmente se você for um fã das Tartarugas, assim como eu. E dá a entender que haverá sequência, e espero que role mesmo.


Trailer

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Fozzy


Banda de Heavy Metal formada em 1999 pelo wrestler Chris Jericho, junto com o guitarrista Rich Ward e o baterista Frank Fontsere (ambos integrantes da banda Stuck Mojo). No início a banda adotou um estilo meio Spinal Tap, em que Jericho era um personagem chamado Mongoose McQueen. Ele se auto-denominava "Rei do Heavy Metal" e dizia que os covers dos álbuns do Fozzy eram na verdade composições dele que as outras bandas roubaram. Um tanto ousado, mas funcionou muito bem.
E com esse estilo diferenciado lançaram os álbuns "Fozzy", em 2000, e "Happenstance", em 2002. Ambos os álbuns continham covers de grandes bandas, como Scorpions, Judas Priest e Iron Maiden, além de algumas músicas próprias.
Tempos depois, com mudanças de integrantes, Jericho resolveu abandonar o personagem Mongoose McQueen, e passou a ser ele mesmo no Fozzy. Com isso, a banda passou a fazer apenas músicas próprias.


Em 2005, a banda lança o álbum "All That Remains". O álbum conta com as participações especiais de Myles Kennedy, Zakk Wylde, Bone Crusher, Mark Tremonti e Marty Friedman, além do hit de sucesso "Enemy". Anos depois foi lançado o álbum ao vivo "Remains Alive", com performances da tour do "All That Remains", com músicas de todos os álbuns anteriores.
Em 2010, foi lançado o álbum "Chasing The Grail". Mas apesar de ser um álbum fantástico, não chegou a alcançar o sucesso do anterior (talvez por não haver nenhuma participação especial).
Mas a banda passou a ser mais prestigiada e respeitada no cenário do Heavy Metal desde o lançamento do álbum "Sin And Bones", em 2012. O álbum conta o single "Sandpaper", com a participação de M. Shadows. Além de Phil Campbell tocando na música "She's My Addiction". O álbum não chegou a ser um sucesso, mas a banda está investindo muito mais com tours e festivais pela América do Norte e Europa, incluindo a confirmação da banda em gfestivais como o Wacken Open Air.
Em 2014, foi lançado o álbum "Do You Wanna Start A War", que contra com os singles "Lights Go Out" e "One Crazed Anarchist". E a banda continua com seu legado, conquistando mais fãs e popularidade.


Fozzy é uma das bandas que em pouco tempo me conquistou de uma forma que poucas bandas me conquistam. Não sei como demorei tanto para descobrí-la, já que sou fã do Chris Jericho desde seus tempos de WCW. Suas músicas são pesadas e com um pegada bem diferenciada. Fora as letras, que vão desde mais agressivas até motivacionais. Realmente, me identifico demais com essa banda.
E como não costumo dar ponto sem nó, aproveitei o Fozzy e descobri outros grandes ídolos além de Jericho: Rich Ward e Frank Fontsere. Os caras destroem tanto no Fozzy quanto no Stuck Mojo.
Com certeza, essa está entre minhas bandas favoritas!


Informações
Origem: EUA
Atividade: 1999–atualmente
Gravadoras: Megaforce Records, Palm Pictures, Ash Records, Riot Entertainment, Century Media
Site oficial: www.fozzyrock.com

Formação atual
Chris Jericho (vocal)
Rich "The Duke" Ward (guitarra)
Frank Fontsere (bateria)
Billy Grey (guitarra)
Paul Di Leo (baixo)


Discografia
(2000) Fozzy

(2002) Happenstance

(2005) All That Remains

(2009) Remains Alive

(2010) Chasing The Grail

(2012) Sin And Bones

(2014) Do You Wanna Start A War


Eat The Rich

With The Fire

Enemy

Let The Madness Begin

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