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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Union


Banda de Hard Rock formada em 1997 pelos pénabundados Bruce Kulick e John Corabi, logo após serem demitidos por suas bandas, respectivamente KISS e Mötley Crüe. O nome da banda se trata basicamente entre a "união" de duas pessoas com muitas coisas em comum, como demissões de suas bandas e fim de relacionamentos amorosos. Ambos se unindo para fazer com que suas más experiências fossem úteis para uso de sua criatividade. Depois de algum tempo compondo algumas canções, Kulick e Corabi se juntaram ao baterista Brent Fitz e ao baixista Jamie Hunting para concretizar seus trabalhos.
No ano seguinte a banda lança o álbum de estréia, o auto-intitulado "Union". Produzido por Curt Cuomo, que trabalhou anteriormente com Kulick no KISS, o álbum tem uma sonoridade muito diferenciada. Destaque para os singles "Old Man Wise", "Love (I Don't Need It Anymore)" e "October Morning Wind". Apesar da qualidade incontestável, o álbum não obteve sucesso. Depois da tour, em 1999, foi lançado o álbum ao vivo "Live In The Galaxy". Produzido por Kulick e Bruce Bouillet, que foi integrante da banda The Scream, na qual Corabi foi vocalista.


Em 2000 é lançado o álbum "The Blue Room", que, assim como o primeiro, é de extrema qualidade. Mas também não obteve o sucesso. Destaque para os singles "Do Your Own Thing" e "Who Do You Think You Are". Depois do lançamento fizeram tour por diversos países (incluindo alguns países da América do Sul).
Mas com a falta de recursos e vendas sem sucesso a banda decidiu se separar em 2002. Kulick decidiu tocar no Grand Funk Railroad, aonde toca até hoje, e Corabi se tornou guitarrista na banda Ratt. Depois disso a banda se reunia eventualmente, mas como Fitz já estava em outros projetos a Union contou com Eric Singer na bateria. Além da banda já ter contado também com Fred Coury na bateria e Chuck Garric no baixo nas últimas apresentações como banda completa. Em 2005 foi lançado o DVD "Do Your Own Thing Live!", que na verdade foi gravado em 2001. Atualmente Kulick e Corabi se reunem eventualmente para tours acústicas aonde tocam canções da Union.


Eis minha banda favorita. Apesar deles não confirmarem um fim definitivo, ainda tenho esperanças de que um dia Union volte à ativa. Com canções diversificadas e composições grandiosas, Bruce Kulick e John Corabi (meu maior ídolo) mostraram que a "união" faz a força, por mais difícil que seja o momento. Inspiração e talento é o que se pode dizer sobre as músicas da Union. Suas letras são reflexivas e até filosóficas. Um verdadeiro espelho de coisas que podem acontecer na vida de qualquer um. Músicas que me identifico, me emociono e que me impulsionam a continuar seguindo em frente de cabeça erguida. Por essas e outras que eu costumo dizer: Union não é apenas música, Union é vida!


Informações
Origem: EUA
Atividade: 1997-2005
Gravadoras: Mayhem Records, Cleopatra Records, Spitfire Records
Sites oficiais: www.kulick.net / www.johncorabimusic.com

Formação
John Corabi (vocal e guitarra)
Bruce Kulick (guitarra e vocal)


Discografia
(1998) Union

(1999) Live In The Galaxy

(2000) The Blue Room


Do Your Own Thing Live!

domingo, 16 de novembro de 2014

Shadows of the Damned

Informações
Nome: Shadows of the Damned
Lançamento: 2011
Desenvolvedora: Grasshopper Manufacture
Distribuidora: Eletronic Arts
Gênero: Tiro / Survival Horror
Plataformas: Xbox 360, Playstation 3


História
O mundo está infestado de demônios. E para combatê-los existem os caçadores de demônios. Entre eles, está o mais temido caçador, o mexicano excêntrico Garcia Hotspur. Um verdadeiro "badass motherfucker" que é do tipo que não se curva perante nada e nem ninguém. Junto de Garcia está sempre o seu fiel amigo chamado Johnson (nome sugestivo para manjadores).
Johnson era um demônio, mas que foi banido do inferno. Ele era um demônio comum, porém não gostava muito da vida que levava e então decidiu fugir. Com isso ele foi banido para sempre do seu antigo lar. Mas não era o que ele queria? Sim. Mas junto disso veio o castigo: ele perdeu o seu corpo, se transformando em uma caveira. E apesar de possuir personalidade e poderes especiais, pois ele pode se tranformar em um poderoso arsenal de armas e até veículos, Johnson foi mal utilizado por muito tempo como um objeto de coleção entre caçadores de demônios. Até que Garcia o ganhou em uma aposta, e passou a ser seu mestre. Desde então eles se tornaram grandes companheiros de aventuras, e com o passar do tempo em melhores amigos.

Amigos para seeeempre!

Tudo estava numa boa com Garcia e Johnson, encerrando mais uma noite fatídica eliminando um poderoso líder militar demoníaco. Porém, antes de morrer, o tal demônio citou o nome de Paula. Mas quem é Paula? Paula é a namorada de Garcia. Se tata de uma bela garota que Garcia encontrou anos atrás dentro de um latão de lixo atrás de um mercado. Apesar de estranho, foi amor à primeira vista. Garcia a levou para casa e a tratou como uma rainha. No começo ela não confiava em Garcia, se negava a dar qualquer tipo de intimidade. Porém, com toda a dedicação de Garcia, ela foi se soltando e acabou se apaixonando também. Apesar do amor existir, Paula tinha desvios de comportamento bem violentos, mas Garcia achava isso "uma gracinha" e não exitava em dar amor para ela. Garcia não faz ideia sobre qual era a vida que Paula levava antes de ele encontrá-la, e na verdade ele nem se interessa em saber, pois ela será o seu único verdadeiro amor para todo o sempre.
Ao retornar para casa, desconfiado do que o demônio havia dito, Garcia descobre que Paula se suicidou com uma forca presa ao ventilador de teto do quarto. E além disso demônios cercam o local. Então Garcia mata todos, até aparecer o líder de todos os demônios: Fleming.

Carne de primeira!

Fleming é o comandante do exército das trevas e líder do submundo. Ele governa a tudo e todos sem dó e nem piedade. Conhecido por ser cruel e terrível demais até mesmo para um demônio, Fleming costuma "brincar" com as almas dos demônios que o desobedecem, e ainda se alimenta daqueles que ousam se voltar contra ele. Fleming revela culpar Garcia pelo assassinato de milhares de demônios do seu exército, e diz que veio para reclamar a alma de Paula, que, por se suicidar por conta própria, agora pertence a ele.
Fleming ainda tenta oferecer um acordo a Garcia para libertar a alma de Paula. Mas para isso Garcia teria que se curvar perante o manda-chuva do mau, assim aceitando sua inferioridade. E, é claro, também deveria entregar sua alma para Fleming. Mas obviamente, Deus perdoa, Garcia não. O maluco não aceita a proposta de Fleming, e tenta impedí-lo de levar Paula embora. Mas sem sucesso, Fleming volta para o submundo levando a alma de Paula junto dele. Não aceitando o fato, Garcia segue Fleming até o inferno, que é o antigo lar de Johnson, que agora se tornará mais que um arsenal, mais que um amigo, mas também seu guia dentro da cidade dos condenados. Cabe a eles chegarem até o local onde Paula está sendo mantida presa, ou seja, no alto do castelo de Fleming.

"Fleming vai te pegar!"

Análise
Esse game me chamou a atenção desde a primeira preview e trailer que vi. Até confesso que quando vi o primeiro vídeo achei que seria um game especificamente de terror tradicional. Até como um Dante's Inferno, só que em versão shooter em terceira pessoa. Mas quando finalmente comprei meu Xbox 360, ele tava em mente para ser um dos primeiros da minha lista. Então o comprei, mas no fim custei a jogar por falta de tempo. Mas agora, nas férias, o joguei por três noites e finalmente consegui zerá-lo.
Vamos lá... iniciei a jogatina e demorei um pouco para me adaptar aos comandos. Aliás, a jogabilidade lembra demais os últimos games da franquia Resident Evil. Deve ser por influência de Shingi Mikami, também do produtor da franquia da Capcom. Porém, são um pouco mais dinâmicos, pois pode-se andar e mirar, assim como atirar. Além dos golpes corporais serem bem mais presentes e podermos correr com mais intensidade. Os gráficos são ótimos. A ambientação é diferente da maioria dos games de survival horror que costumamos ver, pois são bem cartunizados, com cores meio fluorecentes. Aliás, também há capítulos que jogamos uma espécide de mini game em 2D, no qual parece que tudo se tranforma em recortes de papel (a princípio parece tosco, mas adiciona um charme a mais para o game). As expressões faciais dos personagens são ótimas, porém a sincronização das falas não são tão boas. E por falar nas falas, a dublagem é de excelente qualidade, e contribui demais para o carisma dos personagens. Posso dizer o mesmo para os efeitos sonoros e músicas do game, que são simplesmente nota 10. Créditos para Akira Yamaoka, que também produziu trilhas da franquia Silent Hill.

"FUUUUCK YOOOOOU!!!"

A dificuldade do game é até bem elevada (pois me custou uma boa quantidade de paciência e continues). Apesar da AI dos inimigos ser fraca, eles vêm em bastante quantidade, e se movem de forma que dificultam os headshots, que são mais eficientes para matá-los (além de dar um efeito de zoom bem bacana, mostrando detalhes dos miolos se espalhando). Além disso, os inimigos são bem variados. Alguns com um nível de dificuldade bem elevado, pois possuem pontos fracos. Assim como os chefes, que oferecem bastante desafio. Mas não chegam a ser frustrantes, já que as estratégias para destruí-los são bem intuitivas.
Outra coisa interessante são os puzzles do game. Eles são bem constantes desde o começo do game. Não são tão variados, a não ser nos capítulos finais, mas passam a ficar mais complexos, e exigem bastante destreza. Para entender melhor, vou citar um exemplo de puzzles bem recorrentes no game: você está numa boa, e do nada o cenário é tomado por uma escuridão. Dentro dessa escuridão você vai se enfraquecendo, pois a tocha do Johnson perde energia, e logo após a tocha perder força a energia do Garcia começa a ser comprometida, podendo causar até sua morte. Então, temos que achar as cabeças de cabras (que servem como candelabros) em alguma parede e dar um tiro de luz (pois os normais não fazem efeito) para reacender a luz do local tomado pela escuridão. Mas o pior são os inimigos, que na escuridão ficam mais fortes, e a quantidade deles também dificulta bastante. O Arsenal não é tão variado, já que são apenas três armas que são upadas e mudam no decorrer do game. A munição é bem constante pelos cenários, não necessitando de economias sabendo as usar bem estratégicamente. E, além das armas, podemos upar a vida de Garcia, assim como a tocha de Johnson, com as gemas vermelhas encontradas pelo caminho. E as vidas podem ser reabastecidas com saquê, tequila e absinto (pobre fígado), que podem ser encontradas pelos cenários ou compradas nas máquinas de bebidas. Mas podemos achar de tudo mesmo é com o mercador Christopher, que é um demônio "gente boa" que simpatizou com Garcia e se disponibilizou a ser o seu muambeiro do inferno, em troca das gemas brancas (moedas do game).

"Três mandolate por uma gema branca!"

Outro ponto muito bacana no jogo, apesar de que não deve ser levado tão a sério, é a história, que oscila entre o terror cômico e o drama romântico. Fora que me identifiquei muito com as referências da cultura pop no geral (cinema, músicas, etc) presentes no game. Porém são coisas que só manjador macaco velho vai perceber, e provavelmente a gurizada mais nova vai boiar e provavelmente não achará a mínima graça. Vão desde citações ou frases de efeito como as de filmes como Evil Dead e Ghostbusters, ou daquelas paradas de mexicanos naqueles filmes de Robert Rodriguez e Quentim Tarantino. Nem mesmo a Alanis Morissette escapa do falastrão Garcia (que, pela sua jaqueta, deve ser um fã do Joy Division). Enfim, apesar de clichê, não se costuma ver um herói badass mexicano e punk nos games. Não esquecendo também da sensualidade das curvas de Paula, que está quase sempre vestindo lingeries sexys durante a aventura. Isso quando não está nua em determinadas partes do game. E as piadas sexuais também estão bem presentes no game, cheias de trocadilhos obsenos e referências penianas (não pensei numa forma melhor de escrever isso). Entre outras coisas bem machistas, que eu, particularmente, achei o máximo. Tudo isso graças a mente brilhante de Suda 51, também criador das histórias de games como Killer 7 e da franquia No More Heroes.
Enfim, se você gosta de ver bizarrices aterrorizantes, sustos, humor negro, putaria, trilha sonora impecável, e tem uma alma nostálgica... o que está esperando pra jogar Shadows of the Damned?!


Trailers

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Slash


Todo o mundo sabe quem é Slash. Todo o mundo sabe que ele foi guitarrista de uma das maiores bandas de Rock de todos os tempos, o Guns N' Roses. Todo o mundo sabe que depois ele não foi tão bem sucedido com suas outras bandas Slash's Snakepit e Velvet Revolver, mas sempre se manteve na ativa (ao contrário do Guns) com seus outros projetos. Mas hoje vou destacar sua carreira solo, que vem me conquistando a cada álbum lançado.
Slash começou sua carreira solo lançando o álbum auto-intitulado "Slash", em 2010. O álbum é diferente de tudo o que o guitarrista fez em seus tempos de sucesso com o Guns N' Roses. Mistura elementos Pop bem elaborados com um Hard Rock contemporâneo, moderno. O álbum ainda conta com as participações especiais de astros do Rock como Ozzy Osbourne, Lemmy Kilmister, Chris Cornell, Iggy Pop, M. Shadows. Além das surpresas Pop, como Fergie, Adam Levine e Kid Rock. Não esquecendo também de Myles Kennedy, que participou das canções "Back From Cali" e "Starlight". Simultâneamente foi lançada a edição "Deluxe", com algumas músicas extras, também com participações de peso, como Alice Cooper e Cypress Hill.


O entrosamento e boa adaptação das músicas com Myles, tanto do álbum quanto dos sucessos ao longo da carreira do Slash, impulsionaram para que ele acompanhasse o guitarrista em sua primeira tour solo. E a turnê foi um verdadeiro sucesso, tanto que no ano seguinte do lançamento do CD, lançaram o CD/DVD "Made In Stoke".
Depois do sucesso da tour solo de Slash com Myles & Cia, o guitarrista decide solidificar esse projeto formando a banda com Myles Kennedy e The Conspirators. Além de Slash, a banda é formada só por músicos que eu já gostava antes mesmo de ficarem mais famosos. Brent Fiz foi baterista da minha banda favorita, Union (com Bruce Kulick e John Corabi). Todd Kerns, agora baixista, foi vocal da banda Sin City Sinners (a qual tenho uma história bem curiosa). E, é claro, Myles Kennedy, que também é integrante da Alter Bridge, uma de minhas bandas favoritas da atualidade.


Em 2012 lançaram o álbum "Apocalyptic Love", com um Hard Rock moderno, porém sem os elementos Pop do álbum anterior. Destaque para as músicas "You're A Lie", "Bad Rain" e "Anastasia", as quais ganharam vídeo clipes. A tour mundial foi um verdadeiro sucesso. Inclusive elogiada pelos mais fãs (mais chatos) da fase do guitarrista no Guns N' Roses. E assim a banda tem trabalhado desde então, até chegarmos neste ano de 2014, em que foi lançado o álbum "World On Fire". Até agora o destaque ficou por conta do single que leva o nome do título do álbum, que ganhou um vídeo clipe bem explícito para sua digulgação. Mas assim como o álbum anterior, este também está sensacional ao todo, bem Rock'n'Roll.
Slash têm dito muito ultimamente o quanto está satisfeito com seu atual momento. Até meio que engavetando o Velvet Revolver, que há tempos atrás estava à procura de um vocalista novo. Mas pelo que parece Slash segue firme e forte com seu atual projeto. E assim espero que continue, pois é a fase que estou gostando mais (os gunners que me perdoem kkkkk)!


Informações
Origem: EUA
Atividade: 2010-atualmente
Gravadoras: EMI, Universal, Roadrunner, Sony Music, Dik Hayd International
Site oficial: www.slashonline.com

Formação
Slash (guitarra)
Myles Kennedy (vocal)
Todd Kerns (baixo e vocal)
Brent Fitz (bateria)


Discografia
(2010) Slash

(2010) Slash - Deluxe Edition

(2011) Made In Stoke

(2012) Apocalyptic Love

(2014) World On Fire


Beautiful Dangerous (Feat. Fergie)

You're A Lie

Bad Rain

World On Fire

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Reflexão sobre as eleições 2014

Nunca gostei de política, e agora então... quero distância. Além de ser um assunto chato de se discutir, acaba gerando conflitos sérios. Isso sendo que política aqui no Brasil é um verdadeiro motivo de piadas. Por exemplo: agora virou guerrinha do Nordeste X Sul/Sudeste pós-eleição... uma total falta de consideração uns com os outros. Até parece que muitas dessas pessoas não dependem tanto da mão de obra dos nordestinos, quanto os nordestinos dos empregos nos estados citados. E entre outras coisas como o turismo, e etc.
Hoje vemos pessoas insatisfeitas com o resultado da votação, xingando nordestinos. Já os nordestinos estão os debochando pela falta de água na região sudeste. Sendo que sofreram com isso durante muito tempo. Fora que muitos de seus conterrâneos, ironicamente, ainda estão sofrendo, porque trabalham nessas regiões. E pior, toda essa discórdia por causa de políticos que na verdade estão cagando e andando para todos nós, e nos jogando uns contra os outros. Desfiz amizades por isso, e espero não ter que precisar desfazer mais...

Mas indo direto ao assunto, aí vai a minha reflexão: o que o governo atual faz para beneficiar os pobres (que segundo Dilma, viraram classe média)? Tira dos que lutam e conseguem as coisas com muito custo, enquanto os políticos, que têm muito mais nos roubando, riem da cara de todo o mundo. O que os pobres (mais pobres de espírito do que de grana... graças ao bolsa família, é claro) recebem não passa de migalhas comparado a falta de estrutura desse país.
É burrice se contentar com tão pouco. A saúde fodida (haja estrutura pra conseguir atender famílias com várias crianças, graças ao grandioso bolsa família), educação básica precária (de que adianta fácil acesso a universidades se a educação básica é como a gente sabe que é? caminho longo...) e a economia despenca a cada dia que passa. Essas coisas sim são o básico para se julgar um governo bom ou ruim, e não apenas olhar para o próprio umbigo!

Realmente, não acho que Aécio seria um salvador da pátria. Acredito que tanto Aécio quanto Dilma/Lula seriam capazes de fazer algo decente pelo país. Mas isso se o povo fosse mais exigente, lutasse por seus direitos. Mas do jeito que brasileiro é conformado, é um equívoco ter expectativa de mudanças ou melhoras sem mudar os governantes.
Eu desisto, não acredito mais em um país melhor. Me juntei a manifestantes no ano passado, que queriam (parece que não querem mais) um país melhor, e foi pura perda de tempo. O negócio é respirar fundo, e não se comover mais, pois o povo tem o governo que merece. Nem me estresso mais com pessoas apodrecendo em macas de hospitais. Ou então com pobres tendo cada vez mais filhos, e com grandes probabilidades desses se tornarem coisas que pai nenhum gostaria de ver seu filho se tornar, só para conseguir migalhas. Crianças sem condições para continuar nas escolas, que estão caindo aos pedaços e com professores desmotivados por baixos salários. Etc... etc... e que Deus nos dê forças para que não precisamos depender do governo, que é a mesma coisa que nada. Além de muita sorte, é claro!


E, como sempre, já sabemos como isso termina...

domingo, 12 de outubro de 2014

Bust A Move 2: Dance Tengoku Mix

Informações
Nome: Bust A Move 2 / Bust A Groove 2
Lançamento: 2000
Desenvolvedora: Metro Graphics
Distribuidora: Enix
Gênero: Dança
Plataforma: Playstation


Análise
Decidi faser a análise deste jogo por ser dia 12 de Outubro, dias das crianças. Foi um game que marcou minha infância (ou adolescência hahaha). Me deu uma nostalgia muito doida aqui, tanto que escrevi isso tudo ouvindo as músicas do game, pra servir de inspiração.
Bust A Move 2 (Bust A Groove 2, nos EUA) é um game de dança lançado originalmente no Japão. O jogo apresenta uma jogabilidade rítmica, conforme a música que é tocada. Além de elementos de luta, podendo trapacear para atrapalhar os adversários, assim como defender e contra-atacar. Coisas que se mantiveram do primeiro game da série (que eu não cheguei a jogar).

A jogabilidade é simples e muito divertida, pois é só ter uma noção dos ritmos e seguir os comandos exibidos na barra do personagem. Caso não haja erros em sua performance, ou faça uma pontuação alta, no final do duelo é exibido o "Fever Time", que é uma dança solo dos personagens. Os gráficos não são uma beleza, mas conseguem passar bem o objetivo do game, que é mais focado na movimentação dos personagens e interação dos cenários. A trilha sonora é uma das melhores e mais marcantes que já ouvi, principalmente a da versão japonesa. Cada personagem possui uma música própria em seus cenários, que vão desde Hip Hop até Eletrônica. E falando nos personagens, cada um possui um estilo próprio, tanto de dança quanto caracterização. Possuindo roupas alternativas. E há também personagens secretos, habilitados passando por todas as etapas e dificuldades do game.

Encerrando, hoje em dia os games de dança são focados nessas tecnologias, tipo Kinect, para que se possa fazer uma jogatina divertida, principalmente com os amigos. Mas nem todo o mundo gosta desse tipo de coisa. Eu, particularmente, não me sinto à vontade me movendo feito um mongolão na frente da TV. Comprei um Xbox 360 com Kinect (que vendi pouco tempo depois) sem querer, só por causa dos 250 GB. Mas com esse game eu me divertia bastante!


Playlist

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

The Panic Channel


Banda de Rock Alternativo formada em 2004 pelos, na época, ex integrantes da Jane's Addiction: Dave Navarro (guitarra), Stephen Perkins (bateria) e Chris Chaney (baixo), junto do ex vocalista do Skycycle e antigo VJ da MTV americana Steve Isaacs (vocal e guitarra).
Em 2006 foi lançado o "ONe", único álbum da banda. E de cara os singles "Teahouse Of The Spirits" e "Why Cry" ganharam destaque com direito a vídeo clipes passando na MTV (motivo de eu conhecer a banda).


Durante a tour do "ONe", Chaney sai da banda por motivos familiares e parasubstituí-lo entra o baixista Siggy Sjursen (Powerman 5000), que a princípio era pra ser um integrante temporário, mas acabou ficando na banda permanentemente.
Depois da tour a banda resolveu dar um tempo, pois Isaacs optou por deixar a banda momentâneamente por razões pessoais. E desde então a banda nunca mais se reuniu, sendo que Navarro e Perkins não chegaram a anunciar um fim definitivo para o The Panic Channel.


Músicas diferenciadas, todas com sonoridades muito particulares, além das letras impactantes, The Panic Channel passou despercebida por muitos. Destaque para Steve Isaacs, que com seu poder vocal consegue fazer desde graves até agudos rasgados. Não esquecendo, é claro, de toda a criatividade e estilo único de Dave Navarro.
The Panic Channel é daquelas bandas que eu ouvia e percebia o potencial. Costumava assistir muito a MTV naquela época, porém me limitava apenas aos clipes que passavam. Nunca pude ter noção do quanto suas músicas ao todo são ótimas. Uma pena eu ter redescobertoa banda apenas anos depois, quando ela já nem estava mais em atividade. Pois, além do álbum ONe, foram lançadas outras músicas soltas que hoje são muito difíceis de se achar.


Informações
Origem: EUA
Atividade: 2004-2007
Gravadora: Capitol Records

Última formação
Dave Navarro (guitarra)
Steve Isaacs (vocal e guitarra)
Stephen Perkins (bateria)
Siggy Sjursen (baixo)


Discografia
(2006) ONe


Teahouse Of The Spirits

Why Cry

Bloody Mary

Ashes

domingo, 14 de setembro de 2014

PW Hall of Fame - Raven

Na semana de aniversário de Scott Levy, estou abrindo o espaço de Wrestling aqui no blog. E nada melhor do que começar homenageando meu wrestler favorito, o incluindo no PW Hall Of Fame do Wagão Online. Estou falando de Raven!


Informações
Nome: Scott Anthony Levy
Nascimento: 08/09/1964
Cidade natal: Filadélfia, Pensilvânia
Altura: 1,85 m
Média de peso: 111 kg
Finisher: Even Flow / Raven Effect (flowing snap DDT)
Treinadores: Larry Sharpe, Charlie Fulton, The Sheik, Jake Roberts
Atividade: 1988-atualmente
Site oficial: www.theraveneffect.com

Relaxando antes da luta

Levy começou no wrestling em circuitos independentes, nos quais adotou diversos gimmicks diferentes. Isso até ser recrutado pela WCW, aonde encarnou o surfista Scotty Flamingo e ganhou destaque vencendo o Light Heavyweight Championship (antigo Cruiserweight Championship) de nada mais, nada menos que Brian Pillman. Além de fazer parte da Diamond Exchange, aliança que fez com Diamond Dallas Page e Vinnie Vegas (Kevin Nash). Rivalizou com Pillman, Brad Armstrong, e Johnny B. Badd. Mas em 1993 Levy saiu da WCW, pois se desentendeu com o booker Bill Watts.
Depois Levy foi para a WWF, mas desta vez para ser o manager burguês chamado Johnny Polo. Seus gerenciados foram Adam Bomb e a grande tag team The Quebecers, a qual conquistou três Tag Team Championships. Polo até chegou a lutar ocasionalmente, rivalizando com Lou Albano. Além de ser comentarista e apresentador da rádio WWF, pois era bem carismático. Mas viu que não teria muitas oportunidades como wrestler e acabou saindo em 1994.

Stevie Richards, Raven, Kimona Wanalaya e Blue Meanie

No ano seguinte, Levy estreou na nova federação ECW. Mas não como seus personagens anteriores, e sim como o obscuro Raven, personagem que encarna até hoje. O personagem é uma referência ao poema "The Raven" de Edgar Allan Poe (inclusive, foi lançado um filme anos atrás). Se trata de um sociopata, deprimido no maior estilo Grunge. Raven fazia promos filosóficas que incluíam muitas alusões literárias, terminando com o seu slogan "Quoth the Raven... Nevermore".
Raven estreou atacando Tommy Dreamer, dizendo ser seu inimigo desde a infância. Até apresentar a bela Beulah McGillicutty (que hoje em dia é esposa de Dreamer na vida real). Beulah tinha sentimentos não correspondidos por Dreamer quando criança, até porque Dreamer caçoava dela por ser gorda. Então Raven, que gostava de Beulah, estava em busca de vingança. No decorrer dessa rivalidade, surgiu a stable "Raven's Nest", na qual incluía Stevie Richards, Blue Meanie, The Pitbulls, Kimona Wanalaya, entre muitos outros grandes nomes como Cactus Jack, Mikey Whipwreck e Luna Vachon.

Os campeões Raven e Stevie

Outra grande rivalidade de Raven foi a com Sandman. Raven fez uma lavagem cerebral em uma criança, filho de Sandman, e o manipulou. Ou seja, jogou o garoto contra o próprio pai. Isso marcou, pois foi quando o cara mais durão da ECW chorou de tristeza em público quando seu filho disse "odeio você, quero ser como Raven". Outro fato marcante nessa rivalidade foi Sandman sendo crucificado por Raven (com a ajuda dos Nests) em uma edição do ECW, ao vivo na TV. Fato responsável pelo impossível: calar o público da ECW. Na verdade isso chocou a todos que viram o ocorrdido, ninguém esperava aquilo porque foi um improviso de Levy, que convenceu Paul Heyman (presidente da ECW) a botar a idéia da crucificação em prática. Dias depois Raven disse que aquilo não foi um insulto a Jesus Cristo, e sim para torturar Sandman. E disse que não tinha que se desculpar.
Na ECW Raven conquistou dois Tag Team Champions, com Stevie Richards, e dois World Heavyweight Champions. Voltando a rivalidade com Dreamer, ela durou cerca de três anos com Raven levando a melhor, até a primeira vitória de Dreamer no PPV Wrestlepalooza, em 1997. Foi quando Raven deixou a ECW, pois a luta tinha como regulamento o "perdedor sai da ECW". E com isso Levy volta para a WCW, mas agora como Raven.

Raven e seu bando na primeira fileira

No mesmo ano, Raven foi visto pela primeira vez sentado na primeira fileira do WCW Monday Nitro, aonde os comentaristas o reconheceram como "campeão de outras organizações". Raven continuou aparecendo com frequencia na primeira fila junto de seus novos lacaios, formando o que viria a ser conhecido como "The Flock". Inicialmente formada por Perry Saturn (braço direito de Raven), Billy Kidman, Lodi, Sick Boy e Riise, The Flock era uma stable na mesma linha do Raven's Nest. Porém com uma temática mais pesada, pois davam a entender que eram viciados em drogas. E Raven era mais abusivo e controlador, o que acabava gerando discórdias constantes.
Mas Raven não estava lutando por não ter um contrato com a WCW. Até que acabou por aceitar um contrato, que estipulava que ele poderia lutar somente quando ele queria e sob suas próprias regras. Ou seja sem regras e com direito a muitas interferências dos membros do Flock. Não satisfeito, Raven tentava recrutar mais wrestlers para o Flock. E assim conseguiu recrutar Scotty Riggs, cegando seu olho direito e o forçando a se juntar ao Flock. Outro que se juntou foi Van Hammer, além de Chris Kanyon (antes conhecido como Mortis). E assim Raven e seu bando aterrorizava os programas da WCW.

Raven e DDP em um de seus embates

Raven também teve uma grande rivalidade com Diamond Dallas Page. Essa rivalidade foi tão intensa que chegou a ir para fora da WCW, causando confrontos até em um programa da MTV. Não esquecendo também do videoclipe da músca "Rising" da banda Stuck Mojo. Isso até a rivalidade finalmente chegar ao fim, quando Raven venceu o US Heavyweight Championship de DDP no PPV Spring Stampede, em 1998.
Mas o reinado durou apenas um dia, pois no Monday Nitro do dia seguinte Bill Goldberg, que estava invicto, venceu Raven, assim tirando o seu reinado. Nisso Raven culpou os Flock e, em especial, Saturn pela sua derrota. Afirmando que não foram efetivos na luta contra Goldberg. Isso levou a uma rivalidade, culminando em uma luta no PPV Fall Brawl, em que Raven perdeu para Saturn, que teve a ajuda de Kidman. E assim The Flock se dissolveu.

Os campeões Raven e Saturn com Kanyon

Sem The Flock, Raven começou uma série de entrevistas deprimentes, e abandonou lutas. Até o PPV Halloween Havoc, em que inicialmente Raven se recusou a lutar contra Chris Jericho pelo Television Championship, mas foi convencido por Kanyon, seu único amigo. Porém, ele perdeu e não foi visto até o ano seguinte. Quando uma série de filmagens surgiram em que Raven foi seguido até sua suposta casa, aonde viveu sua infância. E lá descobriram que ele tinha levado uma vida de classe alta. 
Com o passar do tempo, Raven finalmente voltou aos ringues. Acreditando em si mesmo, decidiu provar que não precisava do Flock. Foi quando desafiou Chris Benoit e Dean Malenko, num combate sozinho contra ambos no PPV Slamboree. No evento, Raven estava levando a pior contra a dupla dos Four Horsemen, até Saturn aparecer e ajudar seu antigo companheiro, e assim venceram a luta. Raven e Saturn continuaram com a tag team, e assim conquistaram o World Tag Team Championship contra Rey Mysterio Jr. e Kidman. Mas Raven se lesionou, então Kanyon o substituiu contra Bam Bam Bigelow e DDP. Mas Kanyon os traiu, fazendo com que perdessem o título.

Raven, Vampiro e Insane Clown Posse

Mais tarde Raven se juntou com Vampiro e a dupla do Insane Clown Posse em uma nova stable chamada "The Dead Pool". Mas Raven nem chegou a participar pra valer. O motivo disso foi uma reunião nos bastidores, que envolveu todos os wrestlers da WCW. Eric Bischoff falou de seus planos, e Levy foi o único a se levantar e sair, pois estava insatisfeito com a direção criativa da WCW, que levava seu personagem a um nível patético (o que aconteceu com muitos outros). 
Com isso, Levy deixou a WCW sendo convidado para ir para a WWF. Mas como condição para sair da WCW, Levy não foi autorizado para se juntar a WWF. Foi cobrada uma cláusula de não concorrência em seu contrato. Mas através de uma brecha no contrato, Levy voltou para a ECW e assinou um contrato de um ano.

Os campeões Raven e Mike Awesome

Ainda em 1999, Raven fez um retorno surpresa na ECW estreando e ganhando o Tag Team Championship dos Dudley Boyz, se unindo a Tommy Dreamer, seu maior rival. Essa tag team relutante reinou como campeões durante vários meses. Até eles perderem o título, foi quando rivalizaram novamente. 
Tempos depois Raven se juntou a Mike Awesome, e juntos ganharam o título de tag team de Tanaka e Dreamer no ano seguinte, apenas para perdê-lo uma semana depois para Justin Credible e Lance Storm no PPV Living Dangerously. Como podemos notar, Raven não estava tendo um bom espaço na ECW, e na verdade nem queria ter. Foi no PPV Cyberslam 2000 que Raven fez sua última aparição. Seu último jogo televisionado foi contra Scotty Anton, em que Raven perdeu. Pouco tempo depois, ele finalmente partiu para a WWF.

Recordista em títulos Hardcore

Levy voltou para a WWF, como Raven, no PPV Unforgiven do mesmo ano, quando interferiu na luta entre Tazz e Jerry Lawler, batendo Lawler com seu DDT. Então começou parceria com Tazz, mas que durou pouco. Ambos acabaram seguindo caminhos separados. Raven foi direcionado para a divisão Hardcore da companhia. Começou derrotando Steve Blackman, conquistando o primeiro Hardcore Championship do recorde de 27 reinados. Porém, a maioria dos reinados de Raven foram de curta duração, pois o título Hardcore não tinha regras de defesa de título. O que o levava a segmentos onde ganhava o título apenas para perdê-lo imediatamente para outro lutador, a qualquer momento. 
Em seus destaques, Raven participou do Wrestlemania X-VII, perdendo o Hardcore Championship para Kane em uma luta Triple Threat que incluiu Big Show. No PPV Backlash, ele fez uma luta Hardcore memorável contra Rhyno. No Royal Rumble 2001, Raven foi o 22º colocado. Não esquecendo também do PPV Invasion, em que Raven representou The Alliance (WCW / ECW) derrotando William Regal.

Será que esse visual influenciou na má fase?

Mas foi em 2002 que Raven começou a ser deixado de lado pela companhia, já que foi feita a extensão para se tornar WWE. Com os maus resultados, Levy decidiu passar algum tempo sendo comentarista para os programas Sunday Night Heat e Excess. E assim Raven ficou por meses, até retomar aos ringues. Mas isso não durou muito tempo, pois ele foi banido do Raw depois de perder para Tommy Dreamer.
Como Raven não estava nos programas Smackdown e Raw, e seu contrato não havia terminado, a solução foi a passar o resto do ano comentando no Sunday Night Heat. Até ser dado o controle criativo para Levy desenvolver uma história relacionada com os sete pecados capitais, inspirada no filme Se7en, com Raven tornando-se uma espécie de "mestre das marionetes" usando o Heat como seu playground. Mas isso durou pouco, pois a WWE optou por abortar o seguimento. Antes de ser liberado da WWE, Raven perdeu uma luta contra Jeff Hardy em uma classificação para o Royal Rumble. Na semana seguinte Raven finalmente foi liberado da WWE em 2003.

Straight Edge X Dorgas Manolo

Dias depois de sair da WWE, Raven estreou no TNA atacando Jeff Jarrett e roubando o seu NWA World Heavyweight Championship. Visívelmente mais bem aproveitado, Raven estava disposto a conquistar o seu "destino", que era conquistar o cinturão, tendo em seu caminho rivalidades com Jarrett, A.J. Styles, Abyss, Rhyno, e outros. Ainda no mesmo ano, Raven apareceu no ROH, rivalizando com CM Punk em uma das feuds mais famosas da companhia. Pois foi baseado em torno do estilo de vida straight-edge de Punk, totalmente o oposto do estilo de vida de Raven com o abuso de drogas e álcool durante o auge da carreira.
No TNA, Raven formou a stable "The Gathering", que contava com CM Punk, Julio Dinero e Alexis Laree. Mas tempos depois os membros se voltaram contra Raven, que também rivalizou com James Mitchell e os Disciples of the New Church, derrotando a todos. Em 2004, Raven se juntou com The Sandman contra seus ex-companheiros de The Gathering. Mas perderam devido à uma interferência de James Mitchell, que se aliou com os Gathering. Raven se uniu também com Terry Funk e Sabu, até finalmente derrotá-los.

Raven e seu "destino" em sua cintura

Até que no ano seguinte Raven finalmente cumpriu o seu "destino", quando conquistou o NWA World Heavyweight Championship no PPV Slammiversary, após tomar o lugar de Jeff Jarrett, que atacou um espectador naquela noite e acabou sendo preso. Raven derrotou A.J. Styles, Abyss, Sean Waltman e Monty Brown em uma King of the Mountain match. E defendeu com sucesso o título nos meses seguintes, contra Abyss no e Rhino. Contra Rhino, novamente fez uma luta memorável.
Tempos depois, Raven perdeu o título para Jarrett, graças a interferência de Chris Harris e James Storm à favor de Jarrett. Depois Raven teve uma rivalidade com Larry Zbyszko, que culminou em um combate no PPV Final Resolution, onde Raven enfrentou Sean Waltman com a condição de que quem perdesse teria que deixar o TNA. E assim Raven perdeu, entrando num hiato. Mas Raven voltou no PPV Lockdown do ano seguinte, e reacendeu sua rivalidade com Zbyszko. Eles iriam acabar sua rivalidade no PPV Victory Road, numa "hair vs. hair", na qual Raven vence. Desde então, ele começou a lutar cada vez menos devido à sua doença da tireóide.


Martyr, Raven e Havok

Por sua limitaçãocausada pela tireóide, Raven criou a stable "Serotonin", formada por Kazarian, Johnny Devine e Matt Bentley, que tinha uma abordagem mais gótica. Independentemente do resultado após as lutas, Raven (como sempre, um líder tão querido) atingia com um kendo seus aliados que lutavam pela stable. E como previsto, era mais do que óbvil que essa stable gerou  desentendimentos entre os membros, em especial Kazarian. E assim foram diversos seguimentos, porém sem tanto sucesso. Até que em 2008 Raven sai do TNA.
No ano seguinte Raven volta para a TNA, novamente fazendo aliança com seu antigo companheiro Stevie Richards, agora conhecido como Dr. Stevie. Além da sexy Daffney, que também fazia parte do trio. E tiveram uma rivalidade considerável com Abyss e Mick Foley. Mas pesar de estar lutando mais, além da tireóide, Raven estava com sua forma física bastante comprometida e estava com diabetes.

Dr. Stevie, Raven e Daffney

Mesmo assim, Raven continuou lutando por mais um tempo, e no maior estilo Hardcore quando a TNA resolveu criar um PPV especial para os ex-ECW chamado Hardcore Justice. Que, além de Raven, incluía Tommy Dreamer, Rob Van Dam, Mick Foley, Stevie Richards, Sabu, Rhino, Al Snow, e outros.
Tempos mais tarde, Raven foi forçado a colocar seu futuro na TNA em jogo numa partida contra Jeff Hardy. Raven perdeu e como resultado foi libertado da TNA. Sua demissão na empresa era legítima, pois sua saúde estava em risco. Raven lutou pela TNA uma última vez contra o campeão da X-Division, A.J. Styles. Raven o derrotou em uma luta que não válida pelo título em sua despedida.

Rivalidade histórica entre Raven e Tommy Dreamer

Raven continua na ativa em federações independentes, tanto em processos criativos quanto dentro dos ringues. Sua carreira foi rica e revolucionária. Raven não era apenas um "King of Hardcore" nos ringues, mas também um entertainer e uma mente brilhante. Como já citou Paul Heyman: "Raven foi um wrestler que eu já havia visto, e que eu jamais verei de novo". Com certeza, um dos wrestlers mais marcantes de sua geração. "Quoth the Raven... Nevermore."


Stuck Mojo - Rising

Smashing Pumpkins - Owata
 

domingo, 7 de setembro de 2014

WinBack - Covert Operations

Informações
Nome: WinBack - Covert Operations
Lançamento: 1999
Desenvolvedora: Omega Force
Distribuidora: Koei
Gênero: Tiro
Plataformas: Nintendo 64, Playstation 2


História
Jean-Luc Cougar
Um grupo terrorista chamado "Crying Lions" assume o controle de um satélite com uma poderosa arma laser. Esse satélite foi usado para atacar uma instalação militar que tem o controle sobre a arma, o chamado sistema GULF. A princípio, o satélite pode acabar com perigosos conflitos regionais sem a destruição de armas nucleares. Porém, ele precisa de quatro horas para recarregar antes de cada explosão. E como acabou caindo em mãos erradas, providêcias tiveram que ser tomadas.
O secretário de Defesa contatou a agência independente, de nome bizarramente sugestivo, S.C.A.T. (Special Covert Action Team). Equipe composta por 10 membros, todos com suas especialidades individuais, que é chamada em casos que exigem discrição e sigilo. E como o caso é de extrema urgência, a ordem dada pelo secretário de Defesa foi: recuperar o GULF antes das quatro horas desde o último disparo do laser.
Você assumirá o papel de Jean-Luc Cougar, um agente especial da S.C.A.T.. A equipe é enviada ao complexo por um helicóptero, que é sabotado no ar, os forçando a saltar, se separando. Todos estão espalhados pelo complexo e você deve encontrá-los e destruir o centro de controle de satélites antes do laser do satélite GULF poder recarregar seu poder de destruição novamente.

Análise
Cecile Carlyle
Eu conheci o game quando tive meu N64, por ouvir falar sobre WinBack misturar elementos de games como Syphon Filter e Metal Gear Solid. Apesar de ser bem aceito pela crítica, foi ignorado por muitos gamers. Acredito que muitas pessoas nem sequer ouviram falar neste game. Muito provavelmente por isso que ele não é reconhecido como o primeiro game de tiro em 3D a usar o "cover system" completo, que é indispensável nos games de tiro em terceira pessoa das gerações atuais (como Gears Of War, Uncharted, etc).
Logo que iniciei a jogatina me deparei com um game interessante de se jogar. Jogabilidade diferenciada, com dificuldade elevada, mas nada frustrante depois de pegar as manhas. A movimentação é muito variada. Em compensação, o arsenal de armas é limitado. Os gráficos são bonitos, com cenários bem elaborados. Câmera rotativa que nos dá bastante liberdade na visualização dos cenários. Os puzzles são bem simples, sem mistério nenhum. A trilha sonora é ótima, apesar de se tornar repetitiva quando a vida está acabando, quando a música aumenta o ritmo e se torna até angustiante. Os efeitos sonoros também são bons, tirando o som dos passos. A IA é avançada por parte dos inimigos, principalmente a dos chefes. Cada chefe requer estratégias de batalha diferentes, o que é bem desafiador. E o multiplayer era bem divertido. Dava para selecionar todos os personagens do game depois de finalizar todas as 31 missões. Cada personagen tem características próprias. A história não é nada complexa, e vai se tornando previsível em certos pontos. Aliás, o game possui dois finais, o bom e o ruim.
Encerrando, Winback é um excelente game que merecia mais reconhecimento na época. Obviamente, estou falando tudo isso me baseado pela época em que joguei o game. Com certeza está entre os TOP do N64!


Observações finais
O game foi relançado para o PS2 em 2001. Apesar dos gráficos serem consideravelmente melhorados, as melhorias na jogabilidade e estrutura geral foram mínimas. O que naquela altura do campeonato já estava meio ultrapassado. Aliás, o game, ao contrário do N64, ganhou dublagens. Mas preferia o game sem as dublagens, porque as que colocaram na versão do PS2 ficaram horríveis (principalmente a da Jean-Luc).
Até tentaram uma sequência chamada Winback 2 - Project Poseidon, mas que foi um verdadeiro fracasso. Apesar da estrutura geral do game ter ficado ótima, o game foi pelo caminho da ação pastelão, com personagens caricatos e uma trilha sonora irritante. Totalmente o oposto do game original. Uma pena!