Nome: Deadlight
Lançamento: 2011
Desenvolvedora: Tequila Works
Distribuidora: Microsoft Studios
Gênero: Plataforma / Survival Horror
Plataforma: Xbox 360
História
A história do game é aquele conceito básico de um sobrevivente num mundo pós-apocalíptico, lutando pela sua vida em cada segundo que se passa para alcansar algum objetivo. O protagonista da história é Randall Wayne, um sobrevivente nas ruas de uma Seattle acabada pela infestação zumbi. Randall quer reencontrar sua esposa e filha, que estão desaparecidas. E como muitas outras histórias com essa temática, Deadlight não explica a origem dos mortos-vivos, que na trama são chamados de "shadows".
Apesar da trama nada original, o game não faz a mínima questão de tentar passar isso para o jogador. Isso por uma simples questão de honestidade. Afinal, um game não precisa necessariamente de uma história genial para ser interessante e divertido. Ainda mais se tratando de um game adquirido por baixo custo via download na Xbox Live Arcade.
Análise
Quando comecei a jogar Deadlight de cara percebi semelhanças na jogabilidade com games sidescrolling, como Nosferatu e Prince of Persia. Apesar de lembrar os clássicos 16 bits, Deadlight tem uma jogabilidade simples e fluída. Em Deadlight é basicamente conseguir chegar em determinados lugares com habilidades parkour para prosseguir.
A dificuldade é bem tranquila, exigindo apenas rápido raciocínio e precisão nas horas de maior sufoco. Bater de frente com inimigos quase nunca será uma opção viável, pois dificilmente se tem uma arma de fogo em mãos. E falando nos inimigos, obviamente, são os mortos-vivos. Além dos humanos cuzões com seus armamentos. Aliás, os humanos são os inimigos que oferecem mais perigo e dão uma adrenalina a mais nas partes de perseguição. Há também os aliados que aparecem eventualmente em algumas fases. Mas no geral, sem variações de montros ou até mesmo chefões, que acabam deixando jogos do gênero mais bobos ou mesmo forçados demais até para uma história fictícia.
De armas, o que mais se conta no jogo é com um machado, que é lento e faz com que Randall perca o fôlego facilmente. Além do estilingue, que geralmente é usado para resolver pequenos puzzles. Depois temos as barras de energia e de fadiga, que se desgasta no se pendurar em plataformas e em lutas contra zumbis.
Já o visual é um 2.5D que mistura elementos do game Limbo com as HQs da famosa série The Walking Dead. Mas apesar do visual sombrio, o game consegue passar um ar bem realista, tanto em ambientes urbanos quanto nas paisagens. As CGs são pequenas animações que lembram bastante HQs.
A trilha sonora do game é bacana, tem um fundo bem dramático, mas nada que chame tanta atenção. Já as dublagens e efeitos sonoros são impecáveis, e dão toda a atmosfera necessária para um bom survivor horror.
Pra terminar, ando baixando muito esses games da Xbox Live Arcade, pois quase todos têm baixo custo, e são tão divertidos quanto games com mídia física. Basicamente diversão sem frescura!
Trailer
Nenhum comentário:
Postar um comentário