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quarta-feira, 7 de outubro de 2015

The Winery Dogs


Banda de Rock formada pelo power trio Mike Portnoy (bateria), Billy Sheehan (baixo) e Richie Kotzen (guitarra e vocal). Originalmente Portnoy e Sheehan contariam com John Sykes para formar o que seria um projeto diferente. Mas aparentemente as coisas não deran certo. Com isso Kotzen foi convidado para formar o trio, pois já havia trabalhado com Sheehan anteriormente no Mr. Big e outras ocasiões. Além de se adequar muito bem para o que um projeto de trio se propõe, por suas habilidades como guitarrista e vocalista. Reconhecida pelo virtuosismo de seus integrantes, The Winery Dogs possui uma pegada diferente pela sonoridade que agrega elementos que vão do Blues ao R&B.


Em 2013, antes do álbum auto-intitulado "The Winery Dogs" ser lançado, foram liberados os vídeos das canções "Elevate" e "Desire". Logo após foi lançada a faixa "We Are One" para download gratuíto no site oficial da banda. Com isso, já havia muita animação por parte de fãs dos integrantes, assim como os de boa música. Até que finalmente o álbum foi lançado. Com um som pesado e moderno, mostrando um Hard Rock contemporâneo com elementos de Soul e Funk, o trio consegue demonstrar todo o seu virtuosismo sem ser chato ou cansativo. Tudo na medida certa, bem longe de ser poluído com fritações excessivas. Destaque para as faixas "Criminal", "One More Time" e da linda balada "Regret". Com o lançamento do álbum, o sucesso da banda era notável. Logo depois lançaram uma música extra chamada "Time Machine", o vídeo clipe da balada "I'm No Angel", e o DVD "Unleashed In Japan" com as primeiras performances ao vivo da banda.


Neste ano de 2015, a banda anunciou o segundo álbum de estúdio chamado "Hot Streak". Logo liberaram a faixa "Oblivion", que já havia sido tocada ao vivo pela banda anteriormente. De cara a faixa demonstrava todo o poder e entrosamento do trio, mais afiado do que nunca. Obviamente, à partir desse momento o álbum já prometia. E não deu outra. O álbum provou ser tão bom quanto o primeiro. Apesar de menos pesado, é um bocado mais diversificado, e até experimental. Destaque para a viciante "Captain Love", que esbanja riffs marcantes quem entram entra na mente como todo bom Rock'n'Roll. Além da faixa título "Hot Streak", "Spiral" e "Think It Over". Resumindo, "Hot Streak" é tão genial quanto o álbum de estréia. Agora é torcer para que The Winery Dogs não seja outra banda que Mike Portnoy abandonará, pois merece vida longa... pra mim deveria ser eterna!


Dados
Origem: EUA
Atividade: 2011-atualmente
Gravadoras: Victor Entertainment, Loud & Proud Records
Site oficial: www.thewinerydogs.com

Formação
Richie Kotzen (guitarra e vocal)
Mike Portnoy (bateria)
Billy Sheehan (baixo)


Discografia
(2013) The Winery Dogs

(2015) Hot Streak


Elevate

Desire

Time Machine

I'm No Angel

Oblivion

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Missão: Impossível - Nação Secreta (2015)

Sempre que é anunciado mais um filme novo da franquia Missão: Impossível (vou abreviar para M:I), me vem aquela expectativa monstra. É uma franquia que eu sou muito fã e que felizmente continua firme e forte. Assim como os anúncios de Evil Dead, que terá uma minissérie lançada em breve, e Rocky, que terá um filme derivado chamado "Creed".

Depois que vi o primeiro trailer então... fiquei de queixo caído. Tanto pela trama parecer mais complexa que os anteriores, quanto pelas cenas de ação (e quem não se apavorou com a cena do avião?). Óbvil que o trailer funcionou muito bem, e só serviu pra atiçar minha ansiedade pra assistir logo.

E foi o que fiz semanas atrás (foi mal o atraso). E posso dizer que nunca saí do cinema tão satisfeito e orgulhoso por ser fã dessa franquia tão competente.


Sinopse: Ethan Hunt descobre que o famoso Sindicato é real, e está tentando destruir o IMF. Mas como combater uma nação secreta, tão treinada e equipada quanto eles mesmos? O agente especial tem que contar com toda a ajuda disponível, incluindo de pessoas não muito confiáveis...

Informações
País: EUA
Gênero: Ação
Direção: Christopher McQuarrie
Produtores: Tom Cruise, J. J. Abrams, David Ellison
Roteiro: Drew Pearce, Will Staples
Elenco: Tom Cruise, Rebecca Ferguson, Simon Pegg, Jeremy Renner, Ving Rhames, Sean Harris, Alec Baldwin
Distribuidora: Paramount Pictures
Duração: 131 minutos

James Bond que me perdoe, mas Ethan Hunt esculacha!

Análise
Começando pelas cenas de ação, um dos pontos mais fortes do filme. Todas elas são de tirar o fôlego. Nem vou destacar nenhuma, mas, para adiantar, o filme já começa com a tal cena do avião. Sim, e praticamente dizendo "e esse é apenas o começo". E é verdade, a cena do avião é "apenas" mais uma das cenas de tirar o fôlego. Na maioria protagonizadas por Tom "fuckin'" Cruise, que dispensa dublês (e comentários).

E falando no Tom, quero destacar o elenco do filme. Todos impecáveis em seus papéis. Tom Cruise está cada vez mais Ethan Hunt, o encarnando na prática e teoria. É admirável e lindo de ver a dedicação dele com o personagem. Não é pra menos que é meu ator favorito. Ving Rhames, depois do Tom, é o cara mais presente na franquia. Tanto é que quando apareceu no final do Protocolo Fantasma me deu um certo alívio. Algo tipo "ufa, ele continua". Como Luther não é tão destacado, mas cumpre seu papel. E depois de Tom e Rhames, vem o sensacional Simon Pegg. Seu personagem Benji ganha um destaque monstruoso no filme. Sendo desde o alívio cômico, até responsável pelas cenas de mais impacto emocional. Jeremy Renner, que também está se mostrando muito presente na franquia, tem sua importância no enredo, assim como o personagem de Alec Baldwin. Porém, está menos presente nas cenas de ação. E deixando o melhor pro final, vou dar uma atenção especial para Rebecca Ferguson. Que mulher é essa? Caramba... como Ilsa Faust, ela prova não ser apenas um rostinho bonito (ou melhor, lindo), ou até mesmo mais uma "Huntgirl". Ela é uma agente tão boa quanto o próprio Ethan. Linda, sensual e fatal... pra que melhor?! Mas resumindo, todo o elenco fez um excelente trabalho.

O roteiro de M:I - Nação Secreta é mais simples do que eu imaginei. Mas isso não é um ponto negativo, bem longe disso. O filme simplesmente consegue ser surpreendente sem querer parecer algo complexo como no primeiro filme da franquia, dirigido por Brian De Palma, ou algo surreal como no segundo filme, dirigido por John Woo.
Tem todo o mistério por trás de Ilsa Faust, todo o humor de Bengi, drama de situações críticas tanto na ação quanto na emoção, além das grandes reviravoltas. Aliás, o filme reúne de tudo um pouco de todas as quatro produções anteriores. E tudo muito bem realçado, sem deixar devendo em nada para nenhum dos filmes anteriores. E falando nos anteriores, podemos notar pequenas referências relacionadas a eles. Assim como a abertura clássica, em que aparecem as cenas de ação do filme sem medo de estragar surpresas. Mas que nada afeta, pois todas as cenas acabam sempre sendo surpreendentes.

Pra terminar, não sou muito de dar moral para críticas "especializadas". Mas M:I - Nação Secreta conseguiu o incrível feito da unanimidade. Com a direção impecável de Christopher McQuarrie e toda a sua produção, M:I - Nação Secreta provou que a franquia está no seu pico com grande estilo. Esse ano vi poucos filmes de ação que realmente gostei. Até assistir M:I - Nação Secreta, não acreditava que algum filme poderia superar Mad Max e, principalmente, Kingsman. Mas felizmente esta franquia que tanto gosto me provou que minhas expectativas são com total razão, muito mais do que emoção!


Trailer

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Spec Ops: The Line

Informações
Nome: Spec Ops: The Line
Lançamento: 2012
Desenvolvedora: Yager Development
Distribuidoras: 2K Games
Gênero: Tiro em terceia pessoa
Plataformas: PC, PS3, Xbox 360


História
Dubai costumava ser uma cidade muito rica e moderna, com muitos arranha-céus em sua exuberante arquitetura. Isso até que uma enorme tempestade de areia deixar a maior parte da cidade soterrada. Isto fez com que os cidadãos mais poderosos evacuassem a cidade, deixando para trás os mais desfavorecidos. Uma das pessoas que ficaram foi o coronel do exército americano John Konrad, membro fundador da Delta Force, que se recusou a seguir as ordens do governo americano de apenas abandonar a cidade. Tendo assim ficado, juntamente com seu batalhão, para salvar as pessoas que não conseguiram ser evacuadas.

"Welcome to Dubai"

Depois de meses sem nenhum contato, o exército começou a acreditar que Konrad e os seus homens estariam mortos em Dubai. E assim declararam a cidade como "terra de ninguém". Até que um sinal de rádio foi detectado com Konrad dizendo que sua tentativa de evacuação falhou. E com isso o exército convocou o capitão Martin Walker, acompanhado por sua equipe Delta Force - o tenente Alphanso Adams e o sargento John Lugo. E assim precisam ser infiltrar em Dubai, neutralizar possíveis inimigos e sobreviver a tempestades de areia para descobrir o que se passou com Konrad e os seus homens.

Arranha-céus, carros de luxo... tudo por "areia abaixo"

Análise
Definitivamente, não sou fã de games de guerra. A grande maioria, principalmente CoDs e BFs da vida, tem aquela coisa de patriotismo exagerado, babação de ovo de soldado americano, heróis de guerra descontraídos em ação e essa merda toda. Mas Spec Ops: The Line mostra uma visão totalmente oposta, o que foi bem ousado da parte dos desenvolvedores. A história do jogo foi inspirada no livro "Coração das Trevas", escrito por Joseph Conrad. Livro que também inspirou o clássico dos cinemas "Apocalypse Now". O game mostra os horrores de uma guerra, e suas consequências. E o mais importante, que é nos fazer refletir sobre o peso de decisões tomadas por homens, seres humanos e que podem errar. Sim, tomamos decisões que mudam os finais do game. E o quanto esses possíveis erros pesam na consciência, ou até afetam sua sanidade. Afinal, o jogo basicamente nos pergunta se é realmente possível ser um herói nessas circunstâncias.

Haja liderança para tais desgraças

A jogabilidade não é nada inovadora, é bem simples por sinal. Mas oferece basicamente o mesmo que muitos outros shooters, tudo muito prático e funcional. Porém, como não tem modo co-op na campanha principal, o que chama muita atenção é que Walker comanda Adam e Lugo em funções como focar em alvos, dar cobertura e levantar um ao outro quando abatidos. A inteligência artificial deles é ótima, não atrapalham em nada e são bem corajosos em desempenhar os comandos. E também podemos fazer o mesmo para auxiliá-los, mas caso sejamos abatidos já era. Os inimigos também não perdoam. Ou seja, jogabilidade é muito boa. O arsenal é variado, tendo desde pistolas até lança foguetes. No multiplayer as clássicas opções de deathmatch e team estão presentes, com alguns mapas relativamente grandes, e que contam com as tempestades de areia. Há também personalização de classes, armamento e equipamentos. Tudo funcionando muito bem. Quanto a dificuldade, o game é bem hardcore. Eu finalizei o jogo no "normal", porém tem ainda mais dois modos de dificuldades avançados. Caso a gente falhe muito em determinadas missões, o jogo dá a opção de diminuir a dificuldade (o que eu, orgulhosamente, não precisei fazer).

Visual deslumbrante

Os gráficos são muito bonitos. Os personagens são bem detalhados, desde os protagonistas até os civis que aparecem em diversos pontos do game. As expressões faciais também são boas, assim como a movimentação no geral nas ações e até nas reações dos personagens ao serem atingidos. O cenários são lindíssimos, bem ricos em detalhes. Vão desde as cinzentas paisagens arenosas em arranha-céus, até os belos e coloridos interiores dos edifícios multimilionários. Óbviamente, nessa guerra também tem a parte extremamente feia e horrorisante dos cenários, tudo muito bem detalhado. Não esquecendo dos efeitos da luz do sol e principalmente em meio a tempestades de areia durante batalhas contra ordas de inimigos. Tudo influenciando na dificuldade do game. Quanto ao som do game, os efeitos sonoros são ao todo muito realistas. A dublagem é impecável, apesar de algumas falhas com a sincronização facial dos personagens. A trilha sonora é simplesmente matadora. Tanto os instrumentais ambientais próprios do game, quanto ao bom e velho Rock'n'Roll. Músicas de bandas como Jimmy Hendrix, Deep Purple, Nine Inch Nails, Björk, e outras fazem da experiência do jogador ainda mais empolgante. É realmente de arrepiar, para tirar o chapéu!

Batalhas intensas, que exigem muita estratégia

Enfim, eu já havia jogado a um Spec Ops (sim, "The Line" é o 9º game da série), que se chama "Stealth Patrol". Até fui rever uns vídeos para ter uma visão mais atualizada do que o jogo era na época (ano de 2000, para Playstation)... tosqueira total. Mas me rendeu muita jogatina, pois também era bem difícil, e exigia bastante estratégia em modo co-op. Quando ouvi falar de "The Line" eu fiquei curioso e vi algumas análises. Gostei muito do que vi, e investi. E não me arrependo nenhum pouco. É um game bonito, divertido, e com uma história surpreendente, apesar de extremamente triste e revoltante. Recomendo demais!


Trailer

domingo, 19 de abril de 2015

Guacamelee!

Informações
Nome: Guacamelee!
Lançamento: 2013
Desenvolvedora: DrinkBox Studios
Distribuidoras: DrinkBox Studios, Activision
Gêneros: Plataforma, beat 'em up
Plataformas: PS3/4/Vita, PC, Xbox 360/One, Wii U


História
Em uma pequena aldeia no México, Juan Aguacate é um agricultor humilde que sempre sonhou em ser um luchador, e tinha um amor de infância com a filha de El Presidente. Quando sabe do retorno de sua amada, que foi embora por muito tempo, Juan acaba indo encontrá-la na casa de El Presidente. Mas nisso se depara com um esqueleto maligno chamado Carlos Calaca, junto de seus capangas bizarros, raptando a moça e atacando a aldeia. Juan tenta impedir Calaca, mas é morto durante sua tentativa de detê-lo. Com isso, Juan acaba na terra dos mortos, aonde a luchadora misteriosa chamada Tostada dá a Juan uma máscara que o transforma em um poderoso luchador, e ainda o leva de volta ao mundo dos vivos. Cabe agora a Juan ir em busca de seu amor, a filha de El Presidente, antes que ela seja vítima de um ritual que poderá causar sua desgraça, e a desgraça do mundo inteiro.

Pobre Juan...

Análise
Como já havia dito anteriormante, mais precisamente na análise de Deadlight, ando muito fã desses games disponibilizados pela Xbox Live Arcade. Principalmente se tratando do nostálgico gênero plataforma em 2D. Mas nesse foi mais animador ainda, pois descobri que além de ser um game de plataforma, ele também mistura gêneros interessantes, como beat 'em up. Além do elemento exploratório que é popularmente conhecido como "medroidvania" nos games de plataforma em 2D. Algo que tem sido muito presente nesses games da Xbox Live Arcade.

"Hora de morfar!"

Mas indo direto ao ponto, vou falar da jogabilidade. Controlando Juan você pode explorar os lugares com bastante liberdade. Além das side missions, em que falamos com a população das aldeias para cumprir variados objetivos. Obviamente, há pontos em que se precisa ter determinadas habilidades especiais adquiridas. O que faz com que o fator replay seja indispensável para realizar 100% da campanha do game, até porque possui dois finais diferentes. E nesse curso, você percorre os mundos de Guacamelee passando por obstátulos, escapando de armadilhas e lutando contra ordas de inimigos, que variam de diversos tipos e dificuldades. Juan pode atacar inimigos usando golpes e combos básicos. Podendo também executar diferentes ataques, como agarrões e arremeços quando os inimigos estão atordoados. Além dos golpes e movimentos especiais, que são adquiridos em determinados pontos do jogo em que se quebram estátuas Chozo, aonde aparece um bode mágico que lhe fornece um tutorial de como executá-los.

Manjadores manjarão...

Esses movimentos variam de golpes e habilidades que dão mais mobilidade a Juan, como pulo duplo até se tranformar em uma galinha para entrar em determinados lugares inacessíveis na forma humana. Há também a capacidade para transportar entre o mundo dos vivos e dos mortos, habilidade necessária para resolver quebra-cabeças, ou até em atalhas contra inimigos que só podem ser atacados em um determinado mundo. Pode-se usar essa habilidade para acessar áreas anteriormente inacessíveis, para encontrar segredos ou romper barreiras. O game também possui um modo cooperativo local, em que um jogador adicional pode jogar com Tostada, após a fase de introdução.

A treta é tanta que até o diabo está envolvido!

Os gráficos do game são belíssimos. Com um estilo cartoonizado que lembra bastante aquele desenho Mucha Lucha. Até por se tratar da mesma temática, que é a Lucha Libre, e da cultura mexicana em si. O designe dos cenários é lindo e cheio de easter eggs e referências a games e cultura pop no geral. São dois mundos, o dos vivos e o dos mortos. E ambos são extremamente coloridos, porém com contrastes que dão pra diferenciar muito bem quando se está no mundo dos vivos ou dos mortos. É como oscilar por cenários distintos, ainda que sejam os mesmos. Os personagens também estão muito bem trabalhados. Apesar do game pecar por não ter dublagens, os personagens esbanjam vida com suas expressões e diálogos engraçados (inclusive, o jogo tem versão em português). É praticamente como assistir a um desenho animado mudo.

Muy Macho!

E por falar, as cutscenes também são muito bacanas. Por mais que não tenham falas, as expressões e nível de detalhes fazem com que a falta de dublagem seja ignorada. Além da trilha sonora. Pois bem, a trilha sonora é impecável. É uma mistura de música mexicana instrumental com música eletrônica. Tudo num ritmo bem "caliantemente arribado", que dá uma atmostera fantástica tanto para os cenários e batalhas, quanto para as cutscenes, quando há suspense, terror e drama em cena. Cada um dos mundos tem músicas diferentes, que ao ir de um mundo pra outro já mudam. E posso dizer o mesmo sobre a qualidade dos efeitos sonoros. Adicionando que, apesar das referências para músicas clássicas do gênero, é uma trilha sonora 100% original do game.

Card de primeira!

Terminando a análise, posso dizer que esse foi game extremamente divertido pra mim. Apesar de não ser longo, é um game que faz com que você queira jogar novamente, pois pra conseguir todos os segredos e adquirir todos os trajes e demais upgrades não é tarefa fácil de realizar em apenas uma jogatina. Enfim, é uma experiência bem gratificante que deixa qualquer fã nostálgico empolgado. É um jogo bem barato, pois o custo-benefício desses games são inquestionáveis. Recomendo demais!


Trailer

terça-feira, 14 de abril de 2015

Souls Of We


Banda de Hard Rock formada em 2007 por George Lynch e London LeGrand (ex-Brides Of Destruction). Inicialmente a banda seria apenas um projeto solo de Lynch. O que o fez mudar de planos foi a insistência de LeGrand em procurá-lo desde os tempos em que estava formando a Lynch Mob. Então Lynch finalmente resolveu dar uma chance ao jovem vocalista mandando tapes de suas composições para que LeGrand escrevesse as letras. E não deu outra, Lynch gostou do estilo de LeGrand, tanto vocal quanto de sua criatividade poética. Com isso a banda foi formada com Lynch e LeGrand, além da baterista Yael e do baixista Johny Chow.


Em 2008 foi lançado o álbum "Let The Truth Be Known" pela Shrapnel Records. O álbum tem uma sonoridade bastante peculiar, com um Hard Rock moderno e temáticas bem exóticas focadas no sobrenatural e até poesias que vão do filosófico ao nonsense. Destaque para o single "Skeleton Key", além de belíssimas faixas como "Key of Noise", "Gandhi's Got A Gun", "Everything I Want", "Push It" e "Adeline". Mas por não ter muito destaque na época Lynch resolveu relançá-lo no ano seguinte renomando a banda para George Lynch's Souls Of We, para que a banda tivesse uma referência extra com seu nome. O relançamento contou com a faixa extra "Nork 13".


No mesmo ano, Yael saiu da banda temporariamente, sendo substituída pelo baterista Jordan Mancino. E assim, a banda fez pequenas tours pelos EUA, fazendo pequenos shows e abrindo para bandas como Sevendust e Black Label Society. Mas a tour durou pouco, devido ao pouco reconhecimento que a banda teve. Apesar do fim da banda, Lynch declarou em 2010 que estava em estúdio com LeGrand para um novo lançamento. Mas na verdade foi para seu álbum solo "Kill All Control", em que LeGrand canta na faixa "Wicked Witch". Isso demonstrou o entrosamento entre ambos, deixando um gosto de quero mais. Uma pena essa banda passar tão despercebida, pois tinha muito a oferecer.


Informações
Origem: EUA
Atividade: 2007-2009
Gravadora: Shrapnel Records

Última formação
George Lynch (guitarra)
London LeGrand (vocal)
Johny Chow (baixo)
Yael (bateria)


Discografia
(2008) Let The Truth Be Known


Skeleton Key


Everything I Want


Push It

quarta-feira, 25 de março de 2015

Grayson - Saga Spyral

Sinopse: Richard "Dick" Grayson. Ex-acrobata de circo, integrante dos Graysons Voadores. Ex-Robin, primeiro parceiro do Batman. Ex-Asa Noturna, herói e líder dos Titãs. "Morto" nos eventos da saga Mal Eterno. E agora, é um agente infiltrado da Spyral. Um novo e emocionante capítulo da vida de Dick começa. Em um thriller de super-espionagem que vai chocá-lo e provar uma coisa: podem pensar que conhecem o Asa Noturna, mas não conhecem Dick Grayson.

Informações
Nome: Grayson
Editora: DC Comics
Roteiro: Tim Seeley, Tom King
Desenhos: Mikel Janin
Tipo de Série: Periódica
Ano de Lançamento: 2014
Total de Edições: 10 (com 1 anual e 1 especial "Fim dos Futuros")


Resenha
Sempre tive muita admiração pelo personagem Dick Grayson, tanto quanto o próprio Batman. Como Robin, Asa Noturna, e até como Batman, Dick sempre foi um personagem que manteve seus padrões em suas histórias. Ou seja, sem mudanças bruscas e radicais a ponto de deixar a desejar em determinado momento. E sempre tive um fraco por histórias de espionagem, de agentes secretos ou qualquer coisa do tipo. A junção disso com um personagem que eu sempre gostei muito, não poderia dar em coisa ruim (apesar de minhas dúvidas quanto ao andamento dos "Novos 52"). E aí vai um pouco, sem spoilers, do que achei dessa incrível história.

Como foi dito na sinopse, Asa Noturna foi "morto" após ser raptado pelo Sindicato do Crime na saga Mal Eterno. O que na verdade é uma história falsa, já que na verdade Dick Grayson não morreu. Vou tentar explicar melhor, sem dar muitos spoilers. Ao ser raptado pelo Sindicato do Crime, Asa Noturna teve sua verdadeira identidade revelada ao mundo. Logo após implantaram uma bomba relógio com alto poder de destruição em seu coração. Essa bomba atingiria parte da população, e só poderia ser desativada caso seus batimentos parassem. No fim deram um jeito de pararem seu coração, e logo depois o reanimaram em segredo. "Mas quem o salvou, Wagão?". Leia a HQ ou alguma matéria relacionada, pois se eu disser já seria um spoiler a mais!

 
Apenas os que o salvaram sabem que Dick ainda está vivo. Batman, um dos que sabem da verdade, descobre que uma pessoa de confiança disse à alguém da agência Spyral sua "verdadeira" identidade, graças a hipnose que a fez confessar. E assim, Batman acaba fazendo com que Dick aceite se infiltrar na agência Spyral para espionar o que eles estão tramando com isso. Dick é aceito pela Spyral, já que sua identidade foi revelada. Pois acham que suas habilidades podem ser úteis para seus propósitos, além de poderem ter controle sob Dick. Ao ser aceito, Dick é recebido por Helena Bertinelli (também conhecida como Caçadora) e recebe o nome de "Agente 37".

E assim Dick consegue descobrir que a Spyral, comandada por Mr. Minos, quer as identidades reais dos heróis da Liga da Justiça, além de coletar órgãos biônicos, que dão super poderes, implantados em diferentes pessoas pelo mundo para montar uma espécide de criatura indestrutível. Para assim combater a Liga da Justiça pelas suas raízes, já que sua ideologia é de que a "transparência" é o melhor para o mundo. Apesar da causa ter um certo senso moral, Dick percebe que terá que tomar medidas que jamais pensaria em tomar para completar seus objetivos pela Spyral. Matar é um delas, já que é algo que Dick jamais seria à favor, mas que talvez terá que superar nessa jornada.


Com Helena Bertinelli, Dick tem um misto de conflitos e romance. Dick, apesar de suas habilidades, é inexperiente como agente secreto e se limita demais quando se trata de agir friamente. Por outro lado, Helena é uma agente muito superior à Dick, devido à sua experiência, e às vezes o faz passar por certas humilhações para mostrar o porquê é chamada de "Matrona". Mas sabe como é né... Dick (o nome já diz) já pegou meio universo DC, e não seria dessa vez que ele não passaria o rodo. Mas, ao todo, Dick sempre supera qualquer ocasião com suas habilidades de combate inquestionáveis, além de seu intelecto investigativo que o faz um detetive tão bom quanto o próprio Batman.

E por falar em Batman, ele participa muito pouco dessa HQ. Já que Dick está, mais do que nunca, bastante independente do morcegão. Apenas o alertando de suas descobertas. Isso, obviamente, em segredo, já que Dick está infiltrado na Spyral. O que tem seus momentos de tensão, mas também de descontração, já que Dick é um dos poucos que conseguem fisgar um bom humor do Batman.


Com Mr. Minos a tensão é intensa. Por mais que ele pareça um personagem sereno, ele esconde seu rosto por traz de uma poderosa hipnose que nem mesmo os agentes da Spyral conseguem enxergar. O que é muito suspeito vindo de alguém que quer a "transparência" para o bem do mundo. Misterio é a palavra que resume a relação entre Mr. Minos e Dick. A Spyral também conta com a Dra. Frau Netz, que é responsável pelos procedimentos cirúrgicos de extrassão dos órgãos biônicos dos portadores, além de responsável pela medicina geral. E o Agente 1, The Tiger, que também é muito importante na trama. Porém, Dick tem relações um pouco mais superficiais com ambos os personagens.

Uma coisa que me chamou atenção foi sobre o conflito que Dick terá com o anti-herói da extinta Wildstom, Meia-Noite. Pra quem não conhece, Meia-Noite é uma espécie de Batman do universo Wildstorm. Porém passou por experimentos científicos que o fizeram possuir o poder de prever e probabilizar suas batalhas. Ou seja, o cara foi feito para vencer, nada mais que isso. Outro detalhe, não tão importante, é que Meia-Noite é gay e tem um relacionamento com Apollo, que é tipo o Superman da Wildstom. Apesar do Meia-Noite parecer ser um grande inimigo de Dick nessa história, é tudo apenas uma questão de sobrevivência e interpretação. Já que um não sabe dos reais propósitos do outro. O que eles sabem é que ambos trabalham em organizações diferentes que buscam pelas mesmas coisas. Porém, com propósitos opostos.


Tim Seeley e Tom King são os roteiristas dessa aventura. Ambos formaram uma bela dupla, já que na HQ se vê de tudo um pouco. Desde tensão, drama, até humor (com direito a trocadilhos com "Dick") e romances. Tudo muito bem elaborado e natural. O fato curioso é que King foi um agente da CIA pela divisão contra-terrorismo e tem muita experiência sobre esse tipo de assunto. Já a arte ficou por conta de Mikel Janin, que fez um trabalho de encher os olhos. Com um estilo bem diferenciado, psicodélico, e sem exageros físicos que costumamos ver em HQs. Captando muita vida nos movimentos e expressões dos personagens, e pegando elementos das culturas dos diversos lugares visitados por Dick, parecendo ser um universo à parte do restante das histórias atuais da DC.

Finalizando, Grayson é uma bela obra de arte como não se vê a bastante tempo, se tratando de quadrinhos. Com uma trama genial, é uma HQ cheia de ação, violência, humor, revelações e reviravoltas. É gostosa de ler e linda ver. Sem dúvida alguma, merece um belo encadernado!

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Tekken Tag Tournament 2

Informações
Nome: Tekken Tag Tournament 2
Lançamento: 2011
Desenvolvedora: Bandai Namco Games
Distribuidora: Bandai Namco Games
Gênero: Luta
Plataforma: Arcade, Playstation 3, Xbox 360, Nintendo Wii U


História
Violet, que na verdade é Lee Chaolan, cria robôs para serem usados em campos de batalha, assim como tinha feito com Combot em Tekken 4. O enredo começa quando Violet se isola em seu laboratório "Violet System Research Facility", localizado no Brasil, para aprimorar seu novo robô "Super Combot Big Project". Após meses de testes, ele realiza o grande feito, porém se engana ao apertar o botão "delete" em sua máquina, e acaba destruindo a sua invenção. Porém, Violet não desiste de começar tudo novamente. E para fazer os testes o jovem sequestra nada mais, nada menos que Jin Kazama, Kazuya Mishima e Heihachi Mishima (que não sei porque diabos rejuvenesceu). Com isso conclui que se o robô derrotasse seus três inimigos, ele se tornaria invencível.

Combot

Análise
Sou suspeito pra falar de Tekken. De todas as franquias de games de luta em 3D, Tekken foi disparado o que sempre me chamou mais atenção. Desde pelos seus personagens diversificados até sua jogabilidade prática, ao mesmo tempo em que tudo sempre foi muito detalhado. Até seria interessante faser uma análise de toda a franquia. Mas como eu não tenho muito saco pra fazer coisas relacionadas a sagas (ainda mais essa que tá indo pro sétimo game da série), resolvi fazer deste spin off, que ao meu ver tem todos os elementos que um fã de Tekken precisa para ficar satisfeito, e um pouco mais.

Paul Phoenix e Marshall Law, dupla concretizada

Começando pela jogabilidade, o que dá pra dizer é que Tekken é Tekken. Quem conhece sabe que o game abrange a várias artes marciais, e com bastante fidelidade. O que no olhar um gameplay e parecer ser complexo de faser, na prática é extremamente fácil e gostoso de executar. Além do clássico mano-a-mano, o game também possui o sistema de duplas (o nome "tag" já diz), adotado antes no primeiro Tag Tournament, em que se pode trocar de lutador no momento desejado, além de executar ataques em dupla, como agarrões espetaculares. E isso tudo, como sempre, muito fácil de fazer.

Agarrões e arremessos alá WWE

Os gráficos são belíssimos, desde o design até as expressões dos personagens e cenários, que estão cada vez mais interativos com as lutas. Fora as CGs e animações nos finais dos personagens, que estão magníficas. Outro grande trunfo de Tekken sempre foi a trilha e efeitos sonoros, e nesse não é diferente. Músicas maravilhosas, com direito a remixagens de canções clássicas da série, efeitos sonoros impecáveis, e dublagens com diferentes nacionalidades de acordo com os personagens. Eddy e Christie, ambos brasileiros, falam português. Resumindo, é um game lindo de ver e ouvir!

Manjando dos paranauê

E quanto aos modos de jogo, é possível escolher os clássicos arcade, versus, team battle, time attack e survival. Há também o modo online, em que é possível competir com jogadores do mundo todo. Outro modo disponível é o Fight Lab, em que focamos no enredo do game, além de funcionar como um RPG com upgrades no estilo de luta de Combot, e até como tutorial de jogo. Não esquecendo também do modo de customização de personagens e duplas, em que você pode deixar os personagens com aparência, animações e painéis com a sua cara. E pra fechar com chave de ouro, nada como a nostalgia de ouvir as músicas e ver as animações dos outros games da franquia com os modos Tekken Tunes e Gallery.

Zuados ao natural e trollados na customização

Mas ao meu ver o game não é totalmente perfeito. Apesar de todos os quase 60 personegens, achei que alguns deles são bem inúteis. Aliás, esses personagens sempre foram uma chateação pra mim em Tekken, pois tornam a história do jogo mais boba. E não bastasse isso, ainda tem outros personagens que são meras repetições de outros e que poderiam ocupar menos espaço na tela de seleção de personagens como versões alternativas ao selecioná-los (como eram nos jogos clássicos da franquia). Exemplos: Panda, Roger/Alex, Tiger Jackson, e alguns outros que não lembro. Além de poderem excluir alguns desses, poderiam incluir personagens novos. Pois de personagens novos só Sebastian (que tem os mesmos movimentos de Lili) e Jaycee (que na verdade é a Julia) foram adicionados. Fora Azazel, boss de Tekken 6, que ficou de fora do game e poderia estar no lugar de um desses "enche linguiça". Mas são apenas detalhes que nada interferem na diversão do game, que é o que mais importa!


Trailer

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Drowning Pool


Banda de Metal Alternativo inicialmente formada pelo trio C.J. Pierce (guitarra), Mike Luce (bateria) e Stevie Benton (baixo). A princípio a banda era um trio instrumental, até que em 1999 recrutaram o vocalista Dave "Stage" Williams. E foi aí que a banda começou a se destacar, principalmente depois do lançamento do álbum "Sinner", em 2001. O álbum conta com os singles "Bodies", "Sinner" e "Tear Away". A banda estava arrasando com o lançamento do álbum e tour, até que no ano seguinte Williams foi encontrado morto no ônibus da turnê. A fatalidade foi causada por uma doença cardíaca não diagnosticada.
Depois da morte de Williams, a banda continuou com outros ótimos vocalistas.


No ano seguinte, com o vocsalista Jason "Gong" Jones, a banda lançou o álbum "Desensitized". O álbum contou com o single "Step Up". Mas apesar da qualidade incontestável, o álbum fez pouco sucesso. Em 2005 Jones sai da banda por motivos pessoais, e logo foi substituído por Ryan McCombs. Com McCombs a banda lançou os álbuns "Full Circle" e "Drowning Pool", além do álbum ao vivo "Loudest Common Denominator". Mas mesmo a banda sendo aceita de maneira mais positiva desde a morte de Williams, McCombs saiu em 2011, voltando a cantar pela sua antiga banda SOiL.
No ano seguinte, a banda recruta o jovem vocalista Jasen Moreno. E em 2013 a banda lançou o álbum "Resilience", que conta com os singles "Saturday Night" e "One Finger And A Fist". O álbum foi bem aceito pela crítica e pelo público.


Essa é uma daquelas bandas que eu sempre tenho muitas expectativas. Pois mesmo com a troca quase constante de vocalistas, todos totalmente diferentes uns dos outros, sempre há qualidade em suas músicas. Isso requer muita competência, pois manter um legado de uma banda contemporânea, sob essas circunstâncias, não é uma tarefa fácil. E assim a banda continua com suas músicas agressivas, que fazem dessa a minha banda favorita do gênero, e uma de minhas favoritas no geral. Posso dizer que o Drowning Pool é uma das poucas bandas em que eu realmente confio!


Dados
Origem: EUA
Atividade: 1996–atualmente
Gravadoras: Wind Up Records, Eleven Seven Music
Site oficial: www.drowningpool.com

Formação atual
C.J. Pierce (guitarra)
Mike Luce (bateria)
Stevie Benton (baixo)
Jasen Moreno (vocal)


Discografia
(2001) Sinner

(2004) Desensitized

(2007) Full Circle

(2009) Loudest Common Denominator

(2010) Drowning Pool

(2013) Resilience


Bodies

Step Up

Feel Like I Do

Saturday Night

One Finger And A Fist

sábado, 24 de janeiro de 2015

Deadlight

Informações
Nome: Deadlight
Lançamento: 2011
Desenvolvedora: Tequila Works
Distribuidora: Microsoft Studios
Gênero: Plataforma / Survival Horror
Plataforma: Xbox 360


História
A história do game é aquele conceito básico de um sobrevivente num mundo pós-apocalíptico, lutando pela sua vida em cada segundo que se passa para alcansar algum objetivo. O protagonista da história é Randall Wayne, um sobrevivente nas ruas de uma Seattle acabada pela infestação zumbi. Randall quer reencontrar sua esposa e filha, que estão desaparecidas. E como muitas outras histórias com essa temática, Deadlight não explica a origem dos mortos-vivos, que na trama são chamados de "shadows".
Apesar da trama nada original, o game não faz a mínima questão de tentar passar isso para o jogador. Isso por uma simples questão de honestidade. Afinal, um game não precisa necessariamente de uma história genial para ser interessante e divertido. Ainda mais se tratando de um game adquirido por baixo custo via download na Xbox Live Arcade.


Análise
Quando comecei a jogar Deadlight de cara percebi semelhanças na jogabilidade com games sidescrolling, como Nosferatu e Prince of Persia. Apesar de lembrar os clássicos 16 bits, Deadlight tem uma jogabilidade simples e fluída. Em Deadlight é basicamente conseguir chegar em determinados lugares com habilidades parkour para prosseguir.
A dificuldade é bem tranquila, exigindo apenas rápido raciocínio e precisão nas horas de maior sufoco. Bater de frente com inimigos quase nunca será uma opção viável, pois dificilmente se tem uma arma de fogo em mãos. E falando nos inimigos, obviamente, são os mortos-vivos. Além dos humanos cuzões com seus armamentos. Aliás, os humanos são os inimigos que oferecem mais perigo e dão uma adrenalina a mais nas partes de perseguição. Há também os aliados que aparecem eventualmente em algumas fases. Mas no geral, sem variações de montros ou até mesmo chefões, que acabam deixando jogos do gênero mais bobos ou mesmo forçados demais até para uma história fictícia. 


De armas, o que mais se conta no jogo é com um machado, que é lento e faz com que Randall perca o fôlego facilmente. Além do estilingue, que geralmente é usado para resolver pequenos puzzles. Depois temos as barras de energia e de fadiga, que se desgasta no se pendurar em plataformas e em lutas contra zumbis.
Já o visual é um 2.5D que mistura elementos do game Limbo com as HQs da famosa série The Walking Dead. Mas apesar do visual sombrio, o game consegue passar um ar bem realista, tanto em ambientes urbanos quanto nas paisagens. As CGs são pequenas animações que lembram bastante HQs.
A trilha sonora do game é bacana, tem um fundo bem dramático, mas nada que chame tanta atenção. Já as dublagens e efeitos sonoros são impecáveis, e dão toda a atmosfera necessária para um bom survivor horror.
Pra terminar, ando baixando muito esses games da Xbox Live Arcade, pois quase todos têm baixo custo, e são tão divertidos quanto games com mídia física. Basicamente diversão sem frescura!


Trailer

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Wrestling ou MMA?

O que me faz gostar mais de Wrestling e nem tanto do MMA? A resposta é simples: pelas suas diferenças. Mas quais as diferenças entre Wrestling e MMA? Posso dizer que são todas as diferenças possíveis. E o texto a seguir explica o porquê dessa minha preferência!

CM Punk (ex-PW) e Brock Lesnar (ex-MMA)

Hoje em dia, se for ver do que se trata, vamos perceber que o MMA mudou muito ao longo dos anos. Coisa que no Wrestling não acontece. Presto muita atenção na intensidade, ideologia, e até nos exemplos a serem dados. O Pro Wrestling é entretenimento puro em forma de esporte. Em resumo, é uma arte. É basicamente um teatro no ringue e fora dele, aonde atuam atletas/atores. Enquanto o MMA costumava ser um esporte focado nas artes marciais, que sempre pregou que as lutas não eram pessoais. Resumindo, se trata de um esporte e não de brigas. Mas hoje em dia é bem diferente.

McGregor e Aldo, num espetáculo de realidade (ou não)

Vemos acontecimentos como o que rolou com José Aldo depois da luta do Conor McGregor no último UFC Fight Night, aonde os caras se intimidam fora do octagon. É claro que é normal alguns confrontos, principalmente por se tratar de um torneio de lutas. Mas estão forçando a barra uns com os outros e sem motivos pra isso. Aí vejo pessoas dizendo que o UFC está adotando o entretenimento da WWE com essas "feuds". Outros já acham que essas rivalidades são reais, pois o MMA está permitindo isso. E assim eu me pergunto: o MMA tá querendo adotar um teatro para o entretenimento "adulto" dentro do esporte? Ou o MMA está deixando de ser um esporte com espírito esportivo (o que é irônico)?

Alberto Rodríguez/Del Rio, outro ex lutador de MMA

"Mas Wagner, o que tu quer falando isso?". Pois é, eu tenho os meus motivos. Até porque tempos atrás eu costumava acompanhar muito mais MMA (ou Vale Tudo) do que o Wrestling, que sempre me chamou atenção. O que eu estou querendo dizer é que o MMA - principalmente o UFC (maior representante de MMA do mundo), por querer passar a realidade que o Wrestling não representa, está deixando de ser um esporte, ou então deixando de ser algo verdadeiro. Fazendo com que o exemplo a ser passado do espírito esportivo esteja em último plano. Afinal, UFC não é pra valer?!

Ken Shamrock, nos tempos do MMA 100% alguma coisa

Pra mim isso acaba comprometendo o MMA de uma forma ou de outra. Assim como desrespeitando a arte do entretenimento ficítico, pois está querendo passar uma realidade desfocada do espírito esportivo.
Ou seja, o MMA já teve dias melhores... entre gostar de uma coisa focada 100% no entretenimento, ou de outra coisa 50% luta pra valer e 50% treta marketeira... mil vezes, prefiro algo que seja 100% alguma coisa!