Não vou me extender na introdução, ando cansado e tô ancioso pra escrever sobre o filme... SHAZAM, carai!
Sinopse: Todos temos um super-herói dentro de nós, só é preciso um pouco de magia para que ele ganhe vida. No caso de Billy Batson, basta gritar uma palavra "SHAZAM!" para que o jovem de 14 anos se transforme no super-herói Shazam, cortesia de um antigo mago. Um menino em sua essência dentro de um corpo musculoso, como o de um deus, Shazam se esbalda nesta versão adulta dele mesmo fazendo aquilo que qualquer adolescente faria com superpoderes: se divertir com eles! Shazam começa a testar os limites de suas habilidades com a despreocupação típica de uma criança. Contudo, ele precisará dominar estes poderes rapidamente para lutar contra as forças do mal controladas pelo Dr. Thaddeus Sivana
Informações País: EUA Gênero: Comédia, ação, aventura Direção:David F. Sandberg Produtor:Peter Safran Roteiro:Henry Gayden, Darren Lemke Elenco:Zachary Levi, Mark Strong, Asher Angel, Jack Dylan Grazer, Djimon Hounsou Distribuidora: Warner Bros. Pictures Duração: 132 minutos
Análise Sem dúvida, um dos melhores filmes de super heróis que já assisti. DE LONGE, o que melhor entrega comédia. O elenco é sensacional. Adoro o Zachary Levi desde a série Chuck. Admito que me assustei com sua escolha para o papel. Esperava algo mais "John Cena" (até porque se falava muito em The Rock como Adão Negro), e Zachary era meio frangote pro papel. Mas ele caiu perfeito no papel, mais puxado pro cômico. Até mesmo o seu visual meio inflado e caricato me agradou, depois de ser tão criticado logo que vazaram as imagens do uniforme. Mark Strong como Dr. Silvana é aquele vilão malvadão genérico, mas que ao mesmo tempo consegue marcar de alguma forma bem singular. Acho que justamente por ser genérico e brincar com isso, é algo que não tem muito erro em filmes dos anos 80 ou 90. E hoje tentam inovar com vilões, mas pouquíssimos conseguem realmente se destacar. E a garotada toda rouba demais a cena no filme. Especialmente Jack Dylan Grazer, que é o aliívio cômico, mais até que o próprio Zachary Levi.
"Oh yeah!"
Não falta nada no filme. Ação, comédia, drama... tudo na medida certa. Até mesmo uns momentos um pouco "hardcore" demais meio inesperados rolam, a ponto de minha namorada e eu olharmos um pro outro e comentar "isso era pra ser apenas leve?!". Mas né, isso também é positivo. No primeiro trailer, me lembro de me empolgar demais, apesar de que parecia ser um filme mais voltado para o público infantil. Mas era divertidíssimo, e fiquei com muita expectativa sobre o filme. Mas assistindo ele, percebi que além de entregar a diversão mostrada nos trailers, surpreende demais por ter muito mais do que apareceu em suas divulgações.
Mark Strong sempre funciona
E o sentimento ao assistir? Dei muitas risadas, gargalhei mesmo. E até saiu umas lágrimas (de rir e me emocionar). Valores familiares estão muito presentes (e nem sou um cara "família"), o que é novidade nesse tipo de filme. E rola também muita nostalgia. O filme joga referências por quase todo o momento. Por mais que você não conheça o Universo DC, pode assistir sem medo de ficar boiando. E o mais legal foi observar a sala de cinema. A criançada empolgada gritando "Shazam!" em certos momentos no filme, como se já tivessem assistido dezenas de vezes. Em alguns casos isso poderia ser irritante, até por ser uma sala de cinema. Mas só contribuiu, e senti que o filme funciona desde um velhaco de 31 anos como eu (que queria gritar junto, mas fiquei com vergonha), mas para um moleque que deveria ter uns 5-10 anos. Shazam! traz um pouco esse sentimento de querer ser um super herói, mais do que qualquer filme que eu já tenha visto com essa temática. O filme só não foi ainda mais bacana, porque não estamos em época de Natal e ele tem justamente essa vibe natalina. Mas dane-se, eu acho que não aguentaria esperar até dezembro para assisti-lo. Eu realmente amei esse filme. Pois ele não se propõe a ser grandioso como vemos em muitos filmes do gênero. Ele não tem grandes pretensões. Ele é o que, pelo menos eu acho, a gente tava precisando: um pacotão “Sessão da Tarde” pra ninguém botar defeito. Eu não aguento mais esses blockbusters maiores do que qualquer outra produção, que ofusca qualquer coisa que por muitas vezes têm muito mais a oferecer por não ter essa limitação de se tratar de pura fantasia. Pois acho que é esse tipo de coisa que faz o cinema estar tão decadente em matéria de criatividade.
"Energia que dá gosto!"
Recomendo Shazam! para qualquer pessoa, de qualquer idade, que queira se divertir! E se você pudesse escolher, prefere voar ou ser invisível?
Agora, época de Copa do Mundo, é uma boa oportunidade para falar de futebol no blog. Na verdade é uma das únicas vezes que pretendo falar sobre o esporte por aqui, senão a única. Não odeio o futebol. Já fui bem fanático a ponto de comprar álbuns de figurinhas, colecionar revistas Placar e saber as escalações melhor que comentaristas de TV.
O maior ídolo nunca foi pra Copa, mas ainda assim ganhou o mundo!
Já hoje em dia, devido ao comportamento alienado de seu grande público, futebol passou a ser visto como uma espécie de problema ao meu ver. Mas enfim, não quero dar uma de chato e ficar pregando minhas teorias e reflexões sobre isso. Vamos direto à minha lista (sim, é opinião pessoal), que tá mais pra uma seleção "all stars" de craques de Copas do Mundo!
Fazia tempo que não postava aqui no blog. Na real, de tempos em tempos eu fico um longo período com o blog inativo. Então isso já faz parte da tradição do Wagão Online. Particularmente, tava com saudades de fazer Top 10. Até porque andei meio perdido na hora de decidir que filmes assistir. E nada melhor que uma postagem dessas pra me dar um rumo do que assistir em momentos de indecisão cinéfila.
Mas pra desenferrujar os dedos e a cabeça, agora decidi fazer um top de um ator bem mainstream. No caso, o grande "quando crescer quero ser" galã e Jackie Chan americano (kkkkk), Tom Cruise.
#10 David Aames (Vanilla Sky)
Thriller dramático, remake do filme "Abra Los Ojos". Tom interpreta um playboy herdeiro de um império editorial que tem sua vida afetada quando conhece uma bela jovem (Penélope Cruz) por quem se apaixona em seu aniversário. O que desperta ciúmes em uma de suas "amizades coloridas" (Cameron Diaz), que quer muito mais que algo casual. No dia seguinte, após sair da casa de sua nova paixão, David encontra essa "amiga", que o convence a entrar em seu carro amistosamente. Em um surto de loucura, não aceitando vê-lo com outra mulher, resolve cometer suicídio e arrastá-lo junto. Ela morre com o impacto e David sobrevive, mas fica com o rosto desfigurado, entrando em coma. Ao se ver, David fica traumatizado e oferece qualquer quantia para reconstruírem seu rosto. E assim realidade e fantasia se confundem de forma perturbadora. O filme também conta com Kurt Russel, Jason Lee e Tilda Swinton.
#09 Nathan Algren (O Último Samurai)
Neste épico, Cruise interpreta um conceituado capitão que deixa os EUA rumo ao Japão feudal. Sua missão é treinar as tropas do imperador, para que elas possam eliminar os últimos samurais que ainda vivem na região. Porém, após ser capturado pelos samurais na tentativa de derrotar seu comandante, Algren é surpreendido por ser poupado, e acaba aprendendo com um dos samurais seu código de honra e passa a ficar em dúvida sobre que lado apoiar.
#08 Frank T.J. Mackey (Magnólia)
Drama dirigido por Paul Thomas Anderson. Nele Cruise interpreta um seminarista para solteiros, onde ensina técnicas para seduzir mulheres. Frank recebe o aviso do enfermeiro particular (Philip Seymour Hoffman) de seu pai (Jason Robard), que está com câncer. Porém, Frank odeia o pai, pois ele abandonou sua mãe quando estava com câncer, e deixou Frank com apenas 14 anos para cuidar da mãe até sua morte. O filme também conta com Juliane Moore, William H. Macy, John C. Reilly e Philip Baker Hall.
#07 Lestat de Lioncourt (Entrevista com o Vampiro)
Adaptação do livro de Anne Rice. Cruise interpreta o vampiro Lestat, que quer persuadir Louis (Brad Pit), um jovem que acaba perdendo sua esposa e bebê no parto e o amor à vida, a escolher a imortalidade e se tornar seu companheiro. E assim o transforma em vampiro e o ajuda a se adaptar a sua nova forma de vida, mesmo contra sua vontade. O filme também conta com Antonio Banderas, Kirsten Dunst, Christian Slater e Thandie Newton.
#06 Ron Kovic (Nascido em 4 de Julho)
Drama dirigido por Oliver Stone. Cruise interpreta um ex-soldado que fica paralisado na guerra do Vietnã. Assim passa por um pesadelo em um hospital de veteranos e se torna um ativista político a favor dos direitos humanos e contra a guerra, depois de se sentir traído pelo país pelo qual lutou. O filme também conta com Willen Dafoe, Kyra Sedgwick e Tom Berenger.
#05 Vincent (Colateral)
Suspense em que Cruise interpreta um matador de aluguel que está na cidade para completar o plano de um cartel do narcotráfico prestes a ser condenado por um júri federal. Vincent precisa matar 5 testemunhas-chave do processo e conta com o motorista de táxi Max (Jamie Fox) para fugir da polícia local e do FBI após cometer os assassinatos. Obrigado a seguir as ordens de Vincent, Max precisa ainda lidar com a possibilidade de ser morto por seu passageiro a qualquer momento. O filme também conta com Jada Pinkett Smith, Mark Ruffalo, Javier Barden e Jason Stathan.
#04 Jerry Maguire (Jerry Maguire)
Neste drama, dirigido por Cameron Crowe, Tom interpreta um agente esportivo bem-sucedido, que numa crise de consciência escreve uma declaração aonde sugere que os agentes da empresa tenham menos clientes e um melhor tratamento para com eles. Isso provoca sua demissão e ele começa a perder de uma só vez todos os seus clientes, exceto um jogador de futebol americano temperamental (Cuba Gooding Jr.). Com um único cliente, Jerry se vê obrigado a investir toda a sua energia e potencial nele. O filme conta com Renée Zellweger, Jerry O'Conell e o saudoso Glenn Frey.
#03 Joseph Donelly (Um Sonho Distante)
Drama dirigido por Ron Howard. Nele Cruise interpreta Joseph, um jovem irlandês que quer vingar a morte do pai e considera que um grande proprietário de terras (Robert Prosky) seja o responsável por sua morte. Ao tentar matá-lo, acaba se ferindo e desafiado pelo administrador das terras (Thomas Gibson) para um duelo. Enquanto isso, a filha do proprietário (Nicole Kidman) está insatisfeita com o modo de vida que leva. Deseja ser moderna, e percebe a coragem de Joseph. Ela tem planos de partir para a América, mas não pode ir sozinha. Então invade o duelo com uma carroça salvando Joseph, e assim partem em um navio para os EUA. Ela paga a passagem dele e o trata como um criado. E assim vão em busca de viver seu sonho americano.
#02 Pete "Maverick" Mitchell (Top Gun)
Clássico de ação dirigido por Tony Scott. Nele Cruise interpreta o piloto Maverick, que é enviado para a escola naval de pilotos. Mas sua atitude irresponsável e comportamento arrogante o coloca em desacordo com os outros pilotos. Mas Maverick não está apenas competindo para ser o melhor piloto de caça, ele também quer a atenção de sua bela instrutora de voo, interpretada por Kelly McGillis. O filme conta também com Val Kilmer, Meg Ryan e Tim Robbins.
#01 Ethan Hunt (Missão: Impossível)
Eis a minha franquia de filmes favorita. Ethan Hunt não é apenas o melhor personagem de Tom Cruise, mas o que me fez descobrir o verdadeiro gosto por filmes de espionagem. Além de ser o filme em que ele descobriu que não precisa de dublês. A cada filme, uma proeza nova deste super agente/ator. Escala prédios gigantescos, montanhas sem equipamentos, luta como o Batman, sai pendurado em um avião decolando. Preciso dizer mais alguma coisa?! James Bond come poeira!
Menções Honrosas
Jack Reacher (Jack Reacher)
Adaptações da série de livros escrita por Lee Child. Nelas Tom interpreta o ex-Major Jack Reacher, ao qual abandonou a carreira militar para viver como um andarilho sem qualquer tipo de documento, residência fixa, dependentes. A renda que possui é a sua pensão do exército. Os filmes são thrillers investigativos, aonde Reacher acaba se envolvendo em tramas que acabam se tornando pessoais.
Claus von Stauffenberg (Operação Valquíria)
Filme biográfico dirigido por Bryan Singer. Nele Cruise interpreta um coronel nos tempos de Segunda Guerra Mundial que volta gravemente ferido da guerra na África. Ele teme que Hitler possa destruir sua amada Alemanha e decide se unir a um grupo de alto escalão que planeja assassinar o ditador pondo em prática a "Operação Valquíria", um plano que prevê a implementação de um governo que conduza a Alemanha após a morte de seu líder. Aos poucos o coronel Claus ganha destaque na organização, sendo encarregado para que cometa o assassinato de Hitler.
John Anderton (Minority Report)
Sci-fi dirigido por Steven Spielberg. Nele Cruise interpreta o detetive John Anderton, um dos principais agentes no combate ao crime no ano de 2054. Nesse futuro há um sistema que permite que crimes sejam previstos com precisão, o que fez com que a taxa de assassinatos caísse para zero. O problema começa a acontecer quando Anderton descobre que foi previsto um assassinato que ele mesmo irá cometer, colocando em dúvida sua reputação ou a confiabilidade do sistema. O filme tambem conta com Colin Farrel.
Charlie Babbitt (Rain Man)
Drama dirigido por Barry Levinson, vencedor do Oscar de Melhor Filme, Ator, Diteror e Roteiro Original. Tom interpreta um vendedor que recebe a notícia da morte do pai e retorna à cidade natal. Lá descobre que tem um irmão autista chamado Raymond, interpretado por Dustin Hoffman, e que seu pai deixou uma herança de 3 milhões de dólares à instituição onde reside. Ele o leva até Los Angeles para disputar sua parte da herança e se livrar da custódia do irmão. Mas durante a viagem reconhece que Raymond pode não ser irmão que ele queria, mas se tornou o irmão que ele precisa.
Bill Cage (No Limite do Amanhã)
Neste sci-fi, Cruise interpreta o major Bill Cage, um relações públicas das Forças Armadas dos EUA, que é obrigado a ir para a linha de frente em um confronto com alienígenas que estão dominando a Terra. Inexplicavelmente, ele acaba preso em um ciclo do tempo, revivendo repetidamente sua última batalha, na qual volta momentos antes de morrer. No entanto, quanto mais vezes ele luta, suas habilidades em batalha melhoram e ele fica mais perto de descobrir como derrotar o inimigo. O filme conta também com a maravilhosa Emily Blunt e Bill Paton
Nick Morton (A Múmia)
Filme que abre a nova era de Monstros da Universal. Cruise interpreta um saqueador de artefatos antigos que, ao lado de seu parceiro (Jake Johnson) e da pesquisadora Jenny Halsey (Annabelle Wallis), investiga uma tumba recém descoberta na Mesopotâmia. Acidentalmente despertam Ahmanet (Sofia Boutella). Ahmet foi mumificada quando estava prestes a invocar Set, o deus da morte, para que juntos pudessem governar o mundo. Quando desperta, elege Nick como hospedeiro e pretende o sacrificar para que Set volte à vida. O filme também conta com Russel Crowe.
Jack (A Lenda)
Filme de fantasia dirigido por Ridley Scott. Nele o jovem Cruise interpreta Jack, um morador de uma floresta encantada aonde também habitam seres como elfos, unicórnios e fadas. Jack une forças com outros seres da floresta para salvar a Princesa Lily das mãos do Senhor das Trevas, interpretado pelo sempre magnífico Tim Curry. O trevoso tem como plano destruir o último unicórnio e tornar a floresta num lugar obscuro aonde o mal prevalecerá pela eternidade.
Stacee Jaxx (Rock of Ages)
Deus sabe como odeio musicais. Mas resolvi dar lugar a essa performance do Tom, porque ele simplesmente nasceu pra ser um Rockstar no cinema. Canta muito, tem muita presença e carisma. Além de ser responsável pelas cenas mais engraçadas. A história do filme é basicamente dois jovens descobrindo o sabor da paixão com altos agitos e muito Rock'n'Roll. O resto é a mesma baboseira de todo o musical. Apesar disso, o filme conta com Alec Baldwin, Russel Brand e Catherine Zeta-Jones.
Joel Goodsen (Negócio Arriscado)
Neste clássico dos anos 80, Tom interpreta um rapaz de 17 anos que está prestes a entrar para a faculdade. Seus pais viajam e ele resolve cair na pilha de um dos amigos e fazer uma despedida da adolescência e comemorar chamando uma garota de programa, deliciosamente interpretada por Rebecca De Mornay, para passar a noite. Após isso, sua vida vira de ponta cabeça a ponto de ferrar com as preciosidades materiais de seus pais. E com isso, Joel tem que arranjar uma forma de ganhar dinheiro rápido para reparar os danos antes que seus pais voltem para casa.
Daniel Kaffee (Questão de Honra)
Neste, Cruise interpreta um jovem advogado, e também tenente-júnior, que tenta descobrir a verdade sobre a morte de um soldado em uma base militar. Isso com a ajuda da Tenente Joanne Galloway (Demi Moore), que também investiga o caso. A suspeita é de que o soldado tenha sido vítima de um "alerta vermelho", que é uma punição extraoficial ordenada por um oficial superior. O elenco do filme também conta com Jack Nicholson, Kevin Bacon, Kiefer Sutherland e Kevin Pollak.
Informações Nome: Agents Of Mayhem Lançamento: 2017 Desenvolvedoras: Volition Distribuidora: Deep Silver Gênero: Ação Plataformas: Xbox One, Playstation 4, PC
História
A história acompanha a agência MAYHEM, que é comandada pela autoritária (mas bem intencionada) Persephone Brimstone. MAYHEM se trata de uma organização formada por homens e mulheres de diversas partes do mundo, cheios de peculiaridades que se destacam como exímios combatentes. Todos com algum acontecimento que os marcaram na conhecida como "Noite Demoníaca", em que aconteceram ataques globais comandados pela maléfica LEGION. Com suas perdas particulares, Persephone se aproveita para motivá-los a se juntarem à sua causa para combater a LEGION, que deseja dominar o mundo comandada pelo megalomaníaco Dr. Babylon e chefiada pelo misterioso Morningstar.
Entre os agentes da MAYHEM estão o ator garanhão Hollywood, o marinheiro porradeiro Hardtack, a brasileirinha (com sotaque hispânico) nerd Fortune, a patinadora foderosa Daisy, o gelado de sangue quente Yeti, a carniceira Braddock, o hooligan alemão Red Card, a sábia arqueira Rama, a perua tecnológica Joule, o assassino da Yakuza Oni, a ninja mística Sheherazade e o gangsta de Stillwater Kingpin. Todos eles, em união com Persephone Brimstone, têm com o comum objetivo de salvar o mundo dizimando de Seul e do restante do planeta a sinistra organização LEGION e seus maléficos vilões.
MAYHEM Vs. LEGION
Análise
Que está cheio de games de mundo aberto, todos nós sabemos. O que começou com GTA, passou a ser quase uma regra em jogos AAA na atualidade. Mas passei a me enjoar de GTA e seus roteiros hollywoodianos sobre crime e dramas pessoais. Eu era muito fã do Vice City, que tinha aquela pegada anos 80. Mas no mais eu nem via muita diferença entre os demais games da franquia. Tempos depois apareceu Gun e Red Dead Redemption, que apesar de não chegar a jogar pra valer me atraem bastante pela temática Western. Além de jogos de máfia, como L.A. Noire e o próprio Mafia, mas que pra mim não chegam aos pés da adaptação do clássico "O Poderoso Chefão". Só que isso começou a ser um padrão demais. E cada vez mais realistas, com menos cara de jogos. Um realismo que às vezes eu acho chato.
Mas indo contra a maré do GTA, surgiu um game que bateu de frente por ser no mesmo estilo, mas que com o tempo passou a ter uma identidade própria por não se levar a sério. Se trata de Saints Row, game de mundo aberto que conseguiu se diferenciar de GTA. Enquanto GTA é digno de uma produção hollywoodiana, Saints Row beira um absurdo totalmente sem noção. Com inimigos que vão de gangues de gangstas, samurais, hackers e luchadores até zombis, aliens e demônios. Além das infinitas opções de customização, fazendo com que você deixe o jogo com a sua cara. Enfim, desde Saints Row 2 eu passei a nem sequer ter interesse por GTA. E foi assim que me tornei um fã da franquia. E é aí que entra Agents Of Mayhem, que é um sucessor espiritual do meu querido Saints Row.
Bota o óculos porque vai explodir (WTF?)
Agents Of Mayhem se trata de um Saints Row misturado com G.I. Joe em que você joga com trios de agentes entre 12 selecionáveis (e mais três que são DLCs). Sendo assim, o jogo não tem as inúmeras opções de customização de Saints Row. Mas ainda assim, dá bastante liberdade no gameplay como um todo ao ponto de nem sentir tanta falta das customizações. Os agentes têm a base chamada de ARK que é à parte do mapa de Seul. Nela você adquire tecnologias tanto da MAYHEM quanto da LEGION para incrementar as habilidades dos agentes com projetos e artefatos coletados durante a gameplay e missões explorando a cidade. Além de comprar melhorias para a base que beneficiam com benefícios que vão desde o custo de uso de recursos tecnológicos até facilidade na detecção de itens coletáveis. Além de poder escolher veículos, visuais (que são bem variáveis, apesar de não customizáveis) e poder conhecer detalhes pessoais dos agentes para ser ter uma profundidade maior sobre suas biografias e afinidades.
O roteiro é muito rico em referências da cultura Pop dos anos 80 e até atual, bem engraçado e cativante apesar de simples. Dei muita risada durante os diálogos e situações no gameplay. Resumindo, o game é tão pirado quanto Saints Row. Basicamente, são os heróis fodões conta os bandidos malvadões. Os gráficos são muito bonitos, apesar de não representar tão bem a geração atual. Mas digamos que isso nem é um problema pro estilo cartunizado, até porque eu pago muito pau pra esse estilo. O game tem algumas cutscenes, mas dá mais destaque para as CGs em formato de desenho animado anos 90. A introdução do game lembra bastante aquele desenho dos X-Men, na parte dos mocinhos e os bandidos indo de encontro na porrada. A trilha sonora é muito boa, só pecando por não ter estações de rádio dentro dos veículos. Mas apesar disso, cada veículo tem sua trilha. Todo o game tem composições próprias, inclusive com direito a música tema dando um show de nostalgia fazendo lembrar daquelas animações americanas estilo Tartarugas Ninja, He-Man e ThunderCats.
Daisy entrando na caranga com atitude
Falando nos agentes, cada agente tem suas peculiaridades que os tornam únicos em seu gameplay. Tanto é que o jogo pode ser tanto um shooter, um stealth e até mesmo um um hack’n’slash dependendo dos agentes que escolhemos para o trio. Assim como podemos evoluir a base ARK, também evoluímos os personagens com habilidades adquiridas nas coletas e com pontos ao ganhar nível (que vai até o 20 tanto pra base quanto para os agentes). Cada agente possui uma habilidade “mayhem”, que funciona como um especial em que os personagens causam um verdadeiro caos no cenário por um determinado tempo, fazendo estragos pra todo o lado. Exemplo: a câmera foca no agente Hollywood, que faz pose de galã canastrão e coloca seus óculos escuros no maior estilo “Duke Nukem”, e pra finalizar diz algo tipo “que toque a música de ação” e assim tudo explode a sua volta atordoando os alvos enquanto você toca o puteiro em todo o ambiente com uma trilha sonora épica. Mas mesmo sem a habilidade Mayhem, os estragos que fizemos pelo cenário durantes as batalhas são grandes. Porém, por vezes essas explosões pelo cenário causam a queda dos agentes se rolar aquele descuido à queima roupa sobre objetos explosivos.
Por outro lado, os inimigos da LEGION também determinam muito o que usaremos, pois também têm suas particularidades que podem tornar a sua vida bem difícil ao escolher um trio mal diversificado. São hordas nos repetitivos covis da LEGION, e na cidade eles aparecem com força mais extensa quanto mais você os elimina. Os inimigos são bem variados, normais, generais e até golems gigantes. Fora que eles não têm uma IA tão burra como nos jogos Saints Row. O que faz de AOM um game naturalmente mais difícil que seus antecessores espirituais. Os vilões da LEGION são chefões relativamente desafiadores e de variadas formas físicas, alguns com mais de uma. Ao todo são seis chefes, contando com Dr. Babylon. Todos muito caricatos, bastante carismáticos e exigem certas estratégias, não nos dando o luxo de simplesmente dar a cara a tapa atirando loucamente porque certamente morreremos facilmente se fizermos isso. Mas o jogo não é nada frustrante, tendo variados níveis de dificuldade que vão de acordo com o nível médio dos agentes utilizados e do seu progresso como um todo. A jogabilidade é bem gostosa e intuitiva.
Seul pelos olhos de uma brasileira
A exploração por Seul é bem gostosa de se fazer tanto a pé quanto com veículos. Corremos, escalamos, damos pulos triplos, dash, roubamos veículos. Além de usarmos os veículos especiais Mayhem os chamando direto para a gente bem no estilo batmóvel de Batman: Arkham Knight. Sempre com uma entrada triunfal se jogando com um teleporte cheio de estilo para dentro da caranga. Já em Seul, nos deparamos com um mapa extenso. Acredito que não seja grande como Stillwater (cidade de Saints Row: The 3rd e IV). Mas em compensação ele é tão bonito quanto, pois é uma Seul mais futurista. Porém, a cidade não é tão viva. A movimentação de veículos e NPCs não é tão ativa como em Saints Row. Mas os existentes são bem variados e têm diversos comportamentos e reações de acordo com as ações que rolam nas proximidades. O jogo tira muito sarro com a geração atual e sua dependência tecnológica, como pessoas tirando selfie no meio da rua. Ou então fazendo referências a virais da internet, dançando “Gangnam Style” (afinal, estamos em Seul) e entre outras bizarrices.
O jogo se divide em missões principais, side missions com os agentes que escolhemos para os trios. Mas há também as Global Missions, para utilizar aqueles agentes inativos em nossos trios para completar pequenas missões "no automático" mundo a fora, não os deixando no vácuo. No fim, mesmo com muito conteúdo o jogo não faz ponto sem nó e acaba aproveitando tudo o que é proporcionado. E como visto, o game também não nos poupa de referências, que rolam o TEMPO INTEIRO. Desde filmes, séries e desenhos animados dos anos 80-90, até nas diversas skins dos personagens com referências a super heróis da Marvel e DC, e muito mais coisas para os manjadores de plantão. Tudo muito encaixado nas características dos personagens, não fazendo ficar non sense, apesar de ao mesmo tempo ser. Não esquecendo também dos elementos presentes para os fãs de Saints Row. Figuras conhecidas como Kinzie, Pierce e Johnny Gat (é claro) estão presentes como agentes selecionáveis no game. E como um bom sucessor, o logo da flor de lis dos Saints não poderia ficar de fora no símbolo da MAYHEM. O que faz de Agents Of Mayhem um jogo indispensável para os fãs de Saints Row.